segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

SITUAÇÃO DOS IDOSOS

Transcrição de um pequeno excerto do interessante texto publicado no Blogue do Leaopelado, que aconselho a ler na íntegra e esperar pela prometida continuação. O autor já nos habituou a análises muito profundas de diversos temas de interesse nacional, como pode ser observado no Blogue.

Pensões de Reforma – I A Grande Burla do Século
Primeira Parte
Introdução
Ao longo das últimas décadas temos assistido a dois fenómenos simultâneos e independentes. Um deles tem sido o progressivo aumento da esperança do tempo de vida, devido ao progresso da medicina e aos cuidados dispensados aos idosos e aos seus problemas específicos. O outro, o declínio da natalidade.

Note-se que, em Portugal, contrariamente ao que se passa em países avançados, mas característica dos países do terceiro e do quarto mundo, a especialidade médica de geriatria nem faz parte dos cursos universitários deste miserável país. Até há quem defenda a teoria de que não faz falta por poder ser repartida por outras especialidades. De acordo com essa teoria, pretender-se-á, então, dizer que em vez de um idoso consultar um único médico, deverá consultar sempre uma junta médica composta pelos diferentes peritos das especialidades que compõem a geriatria? Ou será que o idoso se vai dividir em partes sintomáticas para que cada uma seja enviada a um médico diferente e como se não houvesse relação entre os diversos e possíveis sintomas? Será que aqueles que fazem tais afirmações serão tarados? Ou será que os seres humanos nascidos e que vivem em Portugal são assim diferentes dos outros nos outros países? Não parece isto uma conversa de tarados? Ou de sacanas vigaristas?

Omitem-se aqui referências sobre como os idosos são tratados em Portugal. Para quê, quando pelo menos semanalmente temos notícias sobre esses factos diversos. Se ultimamente essas notícias têm escasseado, isso deve-se apenas à imprensa se encontrar tão ocupada com outros casos no âmbito dos seguintes. Insatisfação com uma justiça ultrajante aplicada por entidades incapazes (as penas para casos semelhantes serão tudo menos semelhantes), corruptas (os poderosos nunca são condenados) e em que tribunais diferentes têm pareceres diferentes (se algum estará errado é incapacidade profissional).

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