Segundo o Jornal de notícias de 23 de Dezembro, oito anos depois de se ter iniciado o armazenamento de farinhas resultantes de subprodutos bovinos, devido à chamada doença das vacas loucas (BSE), mais de 77 mil toneladas continuam à espera de destino.
O aluguer de armazéns espalhados pelo país custa mensalmente, em média, cinco euros por tonelada - feitas as contas, quase 400 mil euros.
As farinhas começaram a ser recolhidas e armazenadas em 1998 e em Março no ano passado somavam já 122 680 toneladas. Só nessa altura se iniciou o processo de incineração mas, um ano e meio depois, apenas foram queimadas cerca de 45 mil.
O processo de armazenamento e eliminação de farinhas, assim como o controlo de subprodutos, é coordenado pelo Instituto Nacional de Intervenção e Garantia Agrícola (INGA).
Setúbal, Montachique, Carregado, Ílhavo, Salvaterra de Magos e Rio Maior são os locais do país onde se encontram armazenadas maiores quantidades de farinhas. Há também armazenamentos significativos em instalações militares, como o Campo de Tiro de Alcochete e a base da OTAN do Marco do Grilo.Pergunta: Será esta uma forma inteligente e honesta de gerir os dinheiros públicos? Não haverá uma solução menos onerosa para os dinheiros públicos? Quem está a lucrar com isto? Qual o benefício para o País deste armazenamento sem prazo? Que explicações credíveis dá o ministério da Agricultura? Quem é responsável pelo arrastamento desta situação que contribui para a crise que nos faz apertar o cinto?
Postado por A. João Soares em 9:28
2 comentários:
MRelvas disse...
FELIZ NATAL
23-12-2006 11:42
david santos disse...
Olá, Grande Amigo, João Soares! Tudo de bom para si e para o mundo.
Abraços.
Até sempre.
23-12-2006 12:45
Almirante Gouveia e Melo (I)
Há 1 hora
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