domingo, 21 de janeiro de 2007

Aulas de substituição

Transcrição do blogue «É curioso» http://ecurioso.blogs.sapo.pt/, extraio este pequeno, mas significativo, artigo.
Finalmente a imbecilidade começa a dar frutos.
Aulas de substituição podem custar um milhão
A procissão ainda vai no adro mas começam a aparecer os resultados da acção inconsequente da política arrogante e incompetente de alguém que deveria andar a brincar com bonecas e do outro que deveria se entreter com o colo do seu prazer e deixar as vidas das pessoas em paz.
NOTA: De repente, a palavra imbecilidade pareceu-me demasiado forte. Mas, após uma ligeira reflexão, não encontro nada melhor. Os políticos, podendo dispor dos dinheiros públicos, impunemente, tomam decisões que bradam aos céus. Não contam com os cidadãos e tratam-nos como se a escravatura ainda existisse. No caso das aulas de substituição, o ministério que decidiu a carga horária semanal considera-se no direito de obrigar os professores a trabalhar mais horas sem qualquer pagamento adicional. Isso só é possível com os desgraçados militares porque não têm sindicato nem direito a manifestação, nem direito a greve; esses são autênticos escravos... até ver! Mas os professores não o são.
Outro caso de «ditadura» democrática (!) ocorre no ministério da Saúde. Cada vez que o ministro fala, só argumenta com euros, esquecendo que o objectivo do seu ministério são as pessoas e a sua saúde, que ele deve preservar e recuperar sempre que a preservação falha não as finanças e os custos do sistema de saúde. Este, para ter as finanças direitinhas, qualquer dia manda matar todos os doentes, sim, porque ele não é ministro da doença; depois só se preocupará com a saúde a qual, existindo, não lhe dá preocupação e quando desaparece, aplica a injecção letal e continua a haver apenas saúde, só saúde. Assim será o ministro com mais êxito e eficácia no seu mester.
Atenção, estou a ironizar. Nada de o Sr. ministro levar isto totalmente a sério. Temos de estar atentos, não vá ele sucumbir a esta tentação!!!
Postado por A. João Soares em

4 comentários:

Anónimo disse...

Estes problemas de má orientação nos dinheiros e ou mau governo da nação, quanto a mim deveriam resolver-se da seguinte maneira.

Criando leis que estabelecessem penas para os governantes que estivessem a prejudicar Portugal.

Quando começassem a ser responsabilizados cumprindo os castigos inerentes aos seus actos irresponsáveis e prejudiciais ao saudável desenvolvimento do nosso país, decerto pensariam duas vezes antes de tomarem decisões e atitudes incorrectas. Aliás, tudo começaria a endireitar logo desde a altura das candidaturas aos cargos, pois decerto só aquele que estivesse com intenções sinceras e válidas para governar o país é que continuaria inabalável no seu propósito de conseguir os cargos e exercer funções visando o melhor para o nosso país.

Bem haja

Alexandra Caracol

A. João Soares disse...

Minha Amiga Alexandra,
Se a sua sugestão fosse viável seria uma boa solução. Mas num País de gente sem qualificação e corrupta, não será possível. A lei é só para a «classe civil» como eles nos chamam. A «classe política» está acima da lei e ou pura e simplesmente a ignora ou a altera para ficar bem à medida da sua intenção de imunidade.
Repare no caso dos excessos de velocidade de ministros, deputados e juizes, recentemente referidos nos jornais. Repare nas mentiras doces que nos pregam a cada momento. Repare nas promessas falsas e não cumpríveis. Eles fazem aquilo que lhes apetece e o povo nem refila. E há muita gente que nem acha bem que se façam críticas! Somos um país de gente que não é séria e, por isso, vota em candidatos indiciados em tribunal por crimes. Parece que quanto mais trafulhices fazem mais valor têm aos olhos do povo, por serem espertos, desenrascados, habilidosos, etc.
Beijinhos
João

Anónimo disse...

É, eu sei meu amigo. Mas teimo ainda em sonhar com algo melhor para Portugal pois é um defeito que tenho...

Beijinhos

Alexandra Caracol

A. João Soares disse...

Amiga Alexandra,

Estamos de acordo. Vamos procurar um futuro melhor para Portugal. Mas a minha filosofia de planear, avançar, começa por conhecer bem o ponto de partida. Saber de onde se parte e para onde se quer ir, e depois, escolher o caminho a seguir. O nosso optimismo e planos, por mais utópicos que pareçam, não devem ignorar a situação actual. E esta é realmente má, péssima, o que nos obriga a um esforço acrescido para podermos avançar com alguma possibilidade de êxito.
Bejinho
João