Entre nós, as empresas de serviços públicos que era suposto servirem a população, com a melhor eficiência de qualidade e preço, habituaram-se a explorar os clientes ou utentes a fim de obterem mais lucros para distribuírem mais dividendos aos accionistas e altos salários e elevados prémios aos administradores.
As notícias «Preço da electricidade desce 1,5 por cento na Europa mas sobe 4,5 por cento em Portugal» e «Electricidade sobe em Portugal e cai na Europa» vêm confirmar como estamos a aumentar o atraso em relação à evolução europeia
O essencial das notícias resume-se na frase «Os preços da electricidade para as famílias caíram 1,5 por cento na União Europeia, entre o segundo semestre de 2008 e o segundo semestre de 2009, mas subiram 4,5 por cento em Portugal, segundo dados hoje publicados pelo Eurostat.»
Com isto, ficamos mais esclarecidos sobre aquilo que consta no primeiro parágrafo e nos seguintes posts captados ao acaso:
- EDP - Lucros 1º Semestre
- Economia soberana
- António Mexia com salários «obscenos»
- Na GALP não se ganha mal!!!
A Necrose do Frelimo
Há 5 horas
2 comentários:
Caro João,
Estas empresas servem os "amigos" que se servem dos seus lugares para se "encherem". "Estes" para "mostrarem serviço" apresentam lucros desmedidos à custa do Zé e assim justificam os salários "pornográficos" que auferem... Espero que a lei do tempo de Salazar e a do tempo do "companheiro Vasco" sobre o salário máximo dos gestores públicos, ressuscitem para pôr cobro a estes desvarios...
Um abraço amigo.
Caro Luís,
Há quem chame a isto um Estado de Direito. Pura fantasia, pois tais empresas têm liberdade de fazer o que desejam e sacam o mais que podem aos clientes para se gabarem de ter lucros e de receberem prémios que os próprios decidem e em que ninguém lhes coloca limitações.
As golden share servem apenas para o Governo ali colocar os «boys» coniventes com as trafulhices generalizadas. Têm que evitar que se zanguem as comadres para não se saberem as verdades. E tal como no Freeport e na Face Oculta, as provas são oficialmente destruídas e fica o processo vazio, para não melindrar os intocáveis.
Isto poder+a chamar-se Estado de Direito? Creio que não.
Um abraço
João
A Voz do Povo
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