terça-feira, 18 de maio de 2010

Presidenciais. Como avaliar um candidato?

Acerca dos variados escritos sobre um candidato às presidenciais recebi esta opinião do amigo Leão que merece ser meditada atentamente.

Não acredito que encontre algo de interessante ou de importância para o país nestes escritos. Não passam do costume: demolir as pessoas com más intenções de aproveitamento político.

Do que o país precisa é de planos do género dos ditos de fomento que outrora existiam.
- De que se retirassem todas as regalias e privilégios ultrajantes de políticos, inexistentes em democracia.
- Que fossem aplanadas as enormes diferenças entre ricos e pobres, inexistentes na Europa e em países democráticos.
- Que os juízes e magistrados calões, abusadores, incompetentes e arrogantes fossem incluídos em todas estas emendas e controlados por aqueles a quem, em princípio, deveriam servir.
- Que os serviços de saúde fossem copiados dos outros países europeus.
- Que os políticos passem a ser controlados por aqueles que os elegem.
- Que a porcaria da constituição fosse democratizada.

Enfim, há tanto a fazer que nem se compreende perder tempo com outras coisas nem vale a pena continuar. O que é preciso é ter a coragem de dizer a verdade em lugar de alimentar a dita auto-estima, aquilo que mais contribuiu para o embrutecimento da população.

Se nos outros países o vêm, porque é que os portugueses continuam tão cegos? Num país de gente civilizada e menos embrutecida não se passa NADA do que por cá se vê: as pessoas ocupam-se de factos mais importantes e que lhes proporcionem uma vida melhor.


NOTA: Poderá acrescentar-se novos itens, mas nada do que aqui está é desajustado, nada precisa de ser retirado.

2 comentários:

Pedro Coimbra disse...

A avaliação que faço ao actual PR, depois do espectáculo de ontem, também não é a melhor.
http://devaneiosaoriente.blogspot.com/2010/05/nao-gosto-de-mariquices-mas-promulgo.html

A. João Soares disse...

Caro Pedro,

Estamos de acordo. Ele é um homem demasiado tímido que se esconde por detrás de tabus e cala a boca com desproporcionados pedaços de bolo. Talvez demasiado cauteloso, medroso, acaba por ter umas saídas em falso, como uma anunciada comunicação ao País, em época de férias que colocou os portugueses na expectativa de importantes declarações e acabou por se esvair num caso quase pessoal contra o estatuto dos Açores. Mais tarde outra comunicação foi para, de forma anedótica, se lamentar de escutas dos telefones de Belém.
De outra vez enviou um diploma ao tribunal Constitucional sem ter apresentado argumentos que mais tarde utilizou no veto. Agora chamou a si o casamento dos homossexuais depois de um arrazoado que parecia acabar num veto. Trata-se de um texto mórbido, denunciador de pouca saúde, lógica e coerência.

Parece que dos três candidatos previsíveis, o que tem menos rabos de palha é o Fernando Nobre, mas ainda não apresentou um programa credível, com objectivos válidos para o Portugal do futuro.

Um abraço
João
Sempre Jovens