quarta-feira, 5 de maio de 2010

Corrupção e enriquecimento ilícito

Um dos maiores resistentes na AR contra a legislação para combater a corrupção e o enriquecimento ilícito e que mais defendeu a famosa lei de financiamento dos partidos «saiu a meio de uma entrevista com dois jornalistas da revista ‘Sábado’, levando-lhes os gravadores da referida conversa».

Parece inacreditável, mas para saber mais acerca deste episódio «democrático» inserido na «liberdade de expressão e de informação, leia os seguintes artigos:
- Ricardo Rodrigues tira gravadores a jornalistas da ‘Sábado’ (COM VÍDEO)
- Ricardo Rodrigues vice-presidente da bancada socialista

6 comentários:

A. João Soares disse...

Uma visão interessante deste episódio:

Acção directa, diz ele
JN. 100506. 00h30m, Por Manuel António Pina
O deputado Ricardo Rodrigues estava a ser entrevistado na AR pela revista "Sábado" e, não gostando das "perguntas inquisitórias" dos jornalistas sobre certos "azares" (a expressão é do próprio) do seu passado como sócio, procurador e advogado de Débora Raposo, condenada por burla e falsificação de documentos num caso em que a CGD foi defraudada em milhões de euros, não esteve com meias medidas: "tomou posse" dos gravadores dos jornalistas, escapando com eles no bolso das calças para parte parlamentar incerta. "Exerci acção directa", explica o deputado. A coisa só não descambou porque os jornalistas, pelos vistos gente pacata, não optaram também pela "acção directa" eliminando (é o verbo usado no Código Civil) a resistência do deputado ao exercício do seu direito à informação através das vias de facto apropriadas, se necessário "tomando-lhe posse" das calças para recuperar os gravadores. Os deputados da Oposição que se cuidem com as "perguntas inquisitórias" que fazem na Comissão de Inquérito ao caso PT/TVI ou ainda terão que se haver com a tendência do deputado Rodrigues para a "acção directa".

Pedro Coimbra disse...

Também já comentei
http://devaneiosaoriente.blogspot.com/2010/05/novo-conceito-de-accao-directa.html
Um abraço

A. João Soares disse...

Caro Pedro Coimbra,

Já visitei o Devaneios a Oriente e aconselho que deve ser visitado porque o assunto está trtado com saber e objectividae.

Realmente, os jornaliastas mostraram ser muito sádicos ao perturbarem a serenidade de um senhor deputado que tem tido os seus AZARES!!! Mas também acho pouco sensato que o seu partido tenha feito dele deputado e, depois detentor de tandos cargos ligados à ética, ele que tem tido azares. Quem tem propensão para os azares, e ontem teve mais outro (!!!) não deve ser escolhido para nada de responsabilidade. Os deputados, como representantes dos eleitores, podem transmitir azar a Portugal e, por isso, os azarentos devem ser evitados.

E, assim, vai Portugal para o buraco levado pelas mãos de incompetentes e incapazes que depois se desculpam com os seus azarea!!!

Abraço
João
Sempre Jovens

A. João Soares disse...

O que podemos pensar da idoneidae dos nossos políticos???
Leia-se isto e medite-se com serenidade:

"É um dos melhores deputados"

"Ricardo Rodrigues é um dos melhores deputados da Assembleia da República, tem servido de forma exemplar o nosso projecto político e tive já a oportunidade de lhe exprimir a minha solidariedade", disse Assis.

Luis disse...

Caríssimos Amigos,
Estamos mesmo num "Manicómio em Autogestão" é o que ocorre dizer depois deste caso. Já tinha referido anteriormente que Portugal vivia um ambiente de "Faz-de-Conta", mas isto é demais e faz ele parte de uma "Comissão de Ética", pelo PS!!!! Será que se perdeu a Vergonha? Este deputado devia ir para a rua, JÁ!!! E quem o defenda devia segui-lo de imediato!!! É DEMAIS!!!
Um abraço amigo.

A. João Soares disse...

Caro Luís,
Num bando tem que haver cumplicidade, conivência, conluio. Um por todos , todos por um, para as piores acções. Os elementos do grupo sabem o ditado «quando se zangam as comadres, sabem-se as verdades». Daí todo o apoio que se trocam nas piores circunstâncias. E como não há ética e, quando falam nesta, aparecem logo tipos como o do «furto directo» dos gravadores, como o mais alto representante de tal valor moral (!!!) nada de bom se pode esperar. É como dizes um «manicómio em autogestão».
Com gente desta não se pode esperar nada de bom para os tempos futuros. Os jovens com menos de 40 anos têm que começar a pensar a sério qual será o seu futuro e começar já a agir de forma musculada para que estes viciados na malvadez deixem de ter acção, física, oral e de ideias.
Um abraço
João
Saúde e Alimentação