Poderão dizer que não há motivo para optimismo nem para esperança, mas essa atitude é o factor mais negativo que entrava o esforço para a salvação do País. A esperança deverá ser a última coisa a morrer. Enquanto há vida há esperança. E o optimismo surge lentamente, à medida que focarmos a observação em exemplos positivos que vão aparecendo em vários sectores de actividade.
No post anterior era referida a iniciativa e a capacidade de decisão de uma empregada que ousou tomar as rédeas da empresa evitando o encerramento e garantindo o emprego de todas as colegas. Agora é outro exemplo atraente, o da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra que é tema do artigo que se transcreve.
Portugal precisa de mais empresas que se proponham ser exemplares na rota da excelência, com boa gestão e bons resultados não apenas em lucros mas, principalmente, na satisfação do seu pessoal e dos clientes.
Eis o artigo:
Escola de Hotelaria campeã no emprego
Jornal de Notícias, 29 de Novembro de 2009, por João Pedro Campos
«A Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra celebra hoje 20 anos com uma taxa de empregabilidade na ordem dos 85%. A modernização das instalações e equipamentos é o próximo passo da instituição.
"É um desafio ter agora uma estrutura no limite da capacidade. Estamos a precisar de rejuvenescer os nossos equipamentos", afirma ao JN a directora da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra. Ana Paula Pais garante que a instituição tem já um plano para modernizar esses equipamentos e um projecto destinado a melhorar as instalações. "Ainda assim, a escola tem excelentes condições técnicas", Considera.
Instalada próximo do Pólo II, a Escola de Hotelaria e Turismo é actualmente frequentada por cerca de 500 alunos, estando, segundo a direcção, no limite das suas capacidades. "Nos últimos quatro anos, tivemos mais 150 alunos do que tínhamos para trás. Em 20 anos, a escola foi crescendo e diversificando também as ofertas", revela Ana Paula Pais. Sobre os 20 anos da instituição, a directora entende que "corresponde àquilo que um jovem de 20 anos sente: está no auge da sua força, tendo neste momento um projecto muito consolidado".
Cursos com emprego
Ana Paula Pais mostra-se satisfeita com o rendimento da escola ao nível da empregabilidade. "Ainda conseguimos garantir empregabilidade, o que é um privilégio", comenta, revelando que alguns dos oito cursos leccionados na instituição têm mesmo uma taxa de 100%. Os cursos de cozinha, especialmente têm empregabilidade total. Em termos gerais, a directora da escola afirma que a taxa de empregabilidade ronda os 85%.
A escola, uma das 16 pertencentes à Turismo de Portugal, tem tido uma procura excedentária nos últimos anos, o que, segundo a directora, obriga a um processo de selecção bastante eficaz.
Mais actividades
Os 20 anos da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra foram ontem comemorados com uma sessão no Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra, durante a qual foram entregues diplomas aos alunos que terminaram a sua formação e se fez uma celebração com os funcionários.
Ana Paula Pais anuncia que ainda vão realizar-se mais duas actividades, no âmbito das comemorações do 20º aniversário. Os "Natais da Europa", a 3 de Dezembro, celebrarão o Natal dos países de origem dos estudantes Erasmus, possibilitando aos alunos "trabalharem menus de diferentes países". A 9 de Dezembro, será servido um jantar "gourmet" preparado por ex-alunos da escola.»
Momento cultural
Há 36 minutos
2 comentários:
Caro João,
Claro que a esperança é a última coisa a morrer e também é verdade que sem optimismo será difícil vencer a adversidade! Assim devemos olhar o futuro com optimismo moderado, preparando o futuro com esperança mas tendo em atenção que tudo a ser feito deverá ser bem pensado para evitar mais erros dos que até agora foram cometidos. Como dizes e bem há que parar para pensar e só depois decidir! Até agora não têm sido seguidos estes princípios e tem sido tudo feito "à matroca" e "atabalhuado", favorecendo as ilegalidades e a corrupção!
Um abraço amigo.
Caro Amigo Luís,
Sem dúvida que antes de agir temos de pensar, a fim de não termos de estar sempre com avanços e recuos que só originam elevação dos custos, desconfiança e descredibilidade. Os poucos exemplos de eficiência devem ser «premiados» pelo menos com publicitação. Na vida pública deviam ser seguidos muitos bons exemplos que vêm do futebol e de outras actividades não essenciais. A chicotada psicológica, a busca de novos e melhores treinadores, a interacção afectiva e formativa do balneário, podiam e deviam ser adaptadas e aplicadas na política.
Um abraço
João
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