sábado, 14 de novembro de 2009

Intervalos nas malhas da lei

Embora a lei seja geralmente aplicada a todos os cidadãos, há excepções, há os «essenciais», os imunes e impunes, os privilegiados, os protegidos. Veja-se o artigo Noronha manda destruir escutas a José Sócrates e aqueles que se lhe referem, abaixo linkados.

Porém, vistas as coisas por outra óptica, mais suave e talvez mais realista, o juiz tem razão: nenhum político merece ser ouvido, principalmente durante a campanha eleitoral em que o tempo é passado a falar sem nada dizer a não ser falsas promessas que são definitivamente esquecidas no dia das eleições!!!

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3 comentários:

João António disse...

Mais tarde ou mais cedo todos pagam as ajudas !
Abraço

José Lopes disse...

A igualdade perante a Justiça é uma utopia e os legisladores têm aqui responsabilidades. Sócrates deixou de ter condições para ocupar as funções para que foi eleito, e não tenhamos dúvidas de que as suspeitas vão pairar para sempre sobre a sua pessoa, com ou sem fundamento legal.
Cumps

A. João Soares disse...

Caros João António e Guardião,

Cá se fazem , cá se pagam. As trocas de favores entre políticos e homens de negócios são sempre bem pagas, porque o Estado é sempre o sacado, o prejudicado. Enfim, todos nós pagamos as fortunas que estes tipos sem escrúpulos acumulam.
As suspeitas não são laváveis com os melhores detergentes. Só ficam mais ou menos limpas se houver uma justiça séria e eficaz. Este não é o caso em Portugal. Assim Sócrates já tem um grande lista de nódoas indeléveis e, por mais que faça, não se limpa.

Abraços
João