«Nós somos o que escapa à competência do robô».
Esta frase escrita numa parede da passagem inferior junto da estação de caminho de ferro de Cascais revela muita sabedoria e um prenúncio significativo do futuro da humanidade.
O robô é um invento recente e tem evoluído muito rapidamente, o que leva a supor que, dentro em pouco, poderá fazer quase tudo que hoje dá trabalho ao homem. Como «o trabalho é um esforço penoso para produzir bens», deixa de haver trabalho e a vida será só lazer, o que pode parecer animador. Porém, o laser, o ócio, os passatempos têm custos. Como poder+a um ocioso fazer face a esses custos? Como poderá alguém comprar os bens produzidos pelo robô?
Sem dúvida, a sociedade irá sofrer (beneficiar de) profundas transformações, hoje inimagináveis. E quem estará preparado para tais mudanças que, segundo tudo leva a crer, serão muito rápidas, mais rápidas do que a nossa capacidade de adaptação? Já em 23 de Outubro aqui foi referida tal incógnita, e os múltiplos aspectos que ela acarreta.
A Decisão do TEDH (397)
Há 3 minutos
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