Segundo notícia de hoje, a obra da ponte Europa sobre o Mondego, em Coimbra teve uma derrapagem de 288%, isto é, custou quase o quádruplo do preço previsto no orçamento (3,88 vezes). Perante a envolvência do caso Face Oculta, como é provável que não se trate de um caso isolado, surgem as perguntas:
- Como foi distribuído esse excesso de custo?
- O prejudicado foi Portugal, fomos todos nós, e quem foram os beneficiados?
- Em cada decisão imprevista quantas entidades foram bafejadas pelos presentes e atenções?
- E quem beneficiou para que o projecto inicial tivesse sido aprovado sem contar com os «pormenores» que foram aditados durante a construção?
Mas tudo isso está ao abrigo do «segredo» profissional, de justiça, bancário, de privacidade, etc. E, aberrantemente, os que nestes casos, mais defendem o «segredo» são os mesmos que noutros cenários tecem loas, em tom firme a querer ser convincente, à «transparência».
Decidam o que é que querem, porque transparência e segredo não podem casar-se, nem pelo «casamento» que querem por aí criar. Há que escolher: ou segredo ou transparência, com a certeza de que, sem esta, haverá sempre suspeita, dúvida, boatos, calúnias, que podem ofender eventuais políticos que estejam inocentes dos males de que hoje tanto se fala.
Um rei debruçado sobre a lama
Há 3 horas
3 comentários:
Qualquer obra pública tem uma empresa para fazer o acompanhamento e a fiscalizaçõa da obra. Mas, se essa empresa estiver feita com a empresa construtora...
E, às vezes, até são do mesmo proprietário...
Abraço
Compadre Alentejano
E depois das avaliações, se é preciso fazer uma obra não prevista, há um novo contrato a assinar, com a correspondente distribuição do ónus.
Abraço
João
What's Taking place i am new to this, I stumbled upon this I have found It absolutely helpful and it has aided me out loads. I'm hoping
to contribute & aid different customers like its aided me.
Good job.
Feel free to visit my homepage: fast HSV 1 remedy
Enviar um comentário