Este pedido, apelo, conselho, é muito sério e, se não for considerado como tal, pode ser seguido a curto prazo por outro do género «acabem com os suspeitos», o que seria mais doloroso e indesejável porque, provavelmente, vitimaria inocentes e lesaria as respectivas famílias.
Para acabar com as suspeitas a solução passa por uma Justiça funcionar correctamente, assente numa legislação funcional, merecendo a confiança dos portugueses, e pela transparência que permita todos os esclarecimentos do povo, detentor da soberania em democracia.
Portugal tem pouco de parecido com a Coreia do Norte (República Democrática Popular da Coreia) e não há cá oficialmente nenhum «Líder Supremo» do tipo Kim Jong-il, herdeiro «democrático» do seu pai Kim Il Sung. Por isso as prioridades governativas não devem de vista os interesses do povo, ouvindo os seus legítimos anseios e reivindicações e tendo em devida conta os seus direitos.
Estas reflexões foram suscitadas pelo artigo «volta o milho para os pombos» de Ferreira Fernandes, que termina com esta curta mas expressiva frase Portugal não aguenta tanta corrupção.
Um rei debruçado sobre a lama
Há 3 horas
4 comentários:
Caro João,
Bom artigo e boa nota introdutória! A Justiça tem que ser célere para acabar com estas situações que em nada a dignifica!
Espero que haja coragem para o fazer e quanto antes!
Um abraço amigo.
Caro Luís,
Não é propriamente uma nota introdutória. Se fizeres clic no link verificas que não se trata de cópia do artigo.
Um abraço e obrigado pela visita e comentário
João
Caro João,
Não me expressei bem pois o que queria dizer era que o teu texto baseado no artigo do link eram os dois algo de muito importante neste momento difícil que vivemos.
O teu pensamento anda muito próximo do meu, isto começa a estar muito perigoso,sem querer ser pessimista penso que qualquer fagulha pode degenerar num grande incêndio!!!
Um abraço amigo,
Caro Amigo Luís,
O pessimismo nada resolve, é inibidor da procura de soluções. É preciso ter uma esperança comedida e assente em sugestões e críticas construtivas. Tem sido essa a minha intenção desde que escrevia cartas para os jornais e depois de criar estes dois blogues faz no dia 19 três anos em que não esmoreci nem perdi o entusiasmo. Se nada resolvi, é certo pois não cabe tomar decisões nem tenho poder para isso, mas sinto grande prazer quando, pouco tempo depois das minhas sugestões, vejo que as mesmas ideias são apoiadas ao mais alto nível da política nacional. Não tenho sido lunático nem utópico absoluto, mas sim um realista sensato e com vistas largas.
Por isso, se achas que os teus pensamentos se aproximam dos meus, estás de parabéns!!!
Caro Luís, é preciso estar atento sem grandes entusiasmos e sem emoções muito fortes, que matam!
Abraço
João
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