Quando o cavalo toma o freio nos dentes, deixa-se levar pelo próprio entusiasmo porque o cavaleiro tem dificuldade em o controlar, lhe poder impor a sua vontade, e o travar, tendo de usar golpes violentos de rédea e de bridão (queixais).
Três notícias de hoje, mostram que a violência tem aumentado de forma descontrolada.
Traficante abalroou três carros da GNR. Quando lhe procuravam barrar a passagem depois de lhes ter fugido durante a operação três viaturas do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR , nas proximidades de Ronfe, Guimarães, após seis quilómetros de perseguição, foram colhidos. Tendo sofrido alguns danos, embora sem ferimentos pessoais.
Tratava-se de uma viatura de marca Volvo conduzida a alta velocidade por um indivíduo de 32 anos que, por várias vezes tentou abalroar as viaturas da Guarda. Da operação que estava a ser efectuada já houve 15 detenções) e apreensão de heroína e cocaína. É notória e significativa a predisposição de usar violência contra as Forças de Segurança, arriscando tudo e nada respeitando.
"Terror" de idosos preso por 16 assaltos. Indivíduo de 43 anos entrava nas casas com os idosos a dormir. Se fosse visto, partia para a violência, chegando a quase sufocar uma vítima com uma almofada. Já cumpriu três penas de prisão e foi detido, de novo, por 16 assaltos em Gaia. Espalhou o terror nos últimos dois meses, invadindo moradias de pessoas de idade, nas zonas de Avintes, Mafamude, Santa Marinha e Vilar do Paraíso, no concelho de Gaia. Acabou detido pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) da PSP, junto ao Bairro da Sé, no Porto.
Noite Branca Testemunha de homicídio torturada. J. Pires, 38 anos, comerciante de automóveis, de Gondomar, ligado ao tráfico de drogas e testemunha no julgamento de um dos homicídios do processo Noite Branca, foi atacado cerca das 04.30 horas, à saída de um hotel/bar situado junto ao aeroporto de Vigo, na Galiza, por quatro homens armados e encapuzados, transportados num carro de matrícula portuguesa que bloqueou a passagem ao seu BMW. Depois foi sequestrado em Vigo, torturado e abandonado ontem, quinta-feira, perto de Vidago, onde foi encontrado cerca de dez horas depois, pela PJ, gravemente ferido, numa ribanceira a cerca de 150 metros do seu carro em chamas. A vítima tinha os pés e as mãos atados, os olhos vendados com fitas plásticas e as calças descidas até aos joelhos.
Estas são apenas três notícias colhidas hoje do Jornal de Notícias. Só num dia! Dá que pensar e deve dar às forças policiais e a todos os responsáveis pela segurança interna e pela justiça motivo para reverem todos os seus esquemas com vista a evitar o agravamento desta situação para garantir aos cidadãos a segurança necessária para poderem viver as suas vidas profissionais, sociais e privadas com confiança e paz interior a fim de Portugal poder progredir no caminho do progresso.
Um rei debruçado sobre a lama
Há 3 horas
2 comentários:
Tendo em consideração a imagem que deste (o cavalo) só concebo poder travar-se este surto de violência através de freio, bridão e gamarra nos queixais dessas bestas e umas esporas bem afiadas para lhes dar nos seus coiros... Como vês era também preciso um bom cavaleiro para usar tudo isto em proveito de uma pacificação rápida desta malfadada sociedade e não cair do dito!
Um abraço amigo.
Caro Amigo Luís
Esse aspecto e outros desprestigiam os polícias, como agentes da autoridade. Os governos não têm pensado nisto com seriedade. Aliás os políticos não sabem ou não querem pensar nos grandes problemas do País, apenas se interessando pelo campeonato inter-partidos para ganhar a taça das eleições seguintes.
Cada vez que se vê a forma como se dirigem uns aos outros na AR, fica-se estarrecido com tanta palhaçada, degladiam-se em vez de se entenderem em consensos para recuperar o País. E cá fora o Pais, órfão de Governo continua a escorregar para o pântano.
Por outro lado, à frente de instituições fundamentais estão «yes men» que nada ajudam a procurar as melhores soluções com receio de que os governantes não gostem e amuem.
O ex-ministro da Justiça t+fez um mau serviço ao Estado, ao confrontar pela negativa os juizes em vez de os cativar para em conjunto encontrarem as melhores soluções. Por outro lado no MAI também não houve iniciativas válidas.
Quem é que pode dar o queixal no bucéfalo?
Um abraço
João
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