O motorista do autocarro do acidente da A23, em 2007, em que morreram 17 pessoas, pode ter feito um teste de alcoolemia que não consta do processo por "lapso" da GNR, referiram ontem, terça-feira, dois militares da ex-Brigada de Trânsito em julgamento.
O cabo Manuel Gomes disse ontem em tribunal que presumiu que o Hospital de Castelo Branco tivesse justificado com um atestado médico a falta de um teste de alcoolemia na noite do acidente, quando afinal esse atestado só justificava a ausência de testes a substâncias psicotrópicas.
É uma falha grave num degrau do circuito da Justiça, diferente daquele em que se situou a presença de processos judiciais no contentor do lixo. Mas ambos contribuem para o mau funcionamento da Justiça com as inerentes consequências para a vida dos cidadãos, para o prestígio de um sector de suma importância e para a confiança que nele deveria ser depositada.
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