quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Tribunal de contas em evidência positiva

O artigo do Público com o título «Tribunal de Contas chumba aval do Estado ao BPP», que para ser lido basta fazer clique, mostra mais uma vez a correcção com que funciona esta instituição, usando de isenção e independência e colocando os interesses nacionais acima de vontades partidárias ou facções de coniventes.

Sendo o BPP, uma empresa privada tal como o BCP e o BPN o são )ou eram), levanta-se o problema de distinguir o que é público daquilo que é privado. E da necessidade de evitar considerar público, para efeitos de ajudas de dinheiro dos cidadãos, aquilo que é propriedade de amigos dos detentores do poder.

Uma empresa do sector privado, pelo simples facto de pertencer a ex-políticos ou amigos de políticos com poder de decisão, não pode ser considerada pública para usufruir do dinheiro dos impostos. O Tribunal de Contas merece o aplauso público pelo seu correcto sentido de Estado. Já há algumas semanas se evidenciou em relação aos contratos da empresa pública «Estradas de Portugal». O manuseamento do erário público exige cuidados muito escrupulosos e um controlo apertado para evitar abusos e fugas para caras encobertas.

Os meus respeitos ao Sr. Dr. Oliveira Martins

4 comentários:

Luis disse...

Caro João,
Parece que 2010 está a entrar com o "pé direito", espero que assim continue para nosso Bem!
Um abraço amigo.

A. João Soares disse...

Amigo Luís.

Compreendo-te. Mas o TC tem uma área de intervenção muito restrita. Precisávamos mais uns pares de homens sérios como ele.

Nem sequer temos generais!!!

Um abraço
A. João Soares

Carlos Albuquerque disse...

Caro João Soares
É certo que o TC tem um área de intervenção restrita, mas as posições do seu presidente, trazidas para a Opinião Pública, alargam-na!
Mais uns como ele e...
Feliz Natal.
Um abraço

A. João Soares disse...

Caro Carlos Albuquerque,

Tem muita razão. E seria bom que o exemplo dele alastrasse pelo diversos sectores dos serviços públicos. Por outro lado, a estrutura do Estado devia ser mais fiscalizadora do desempenho dos diversos responsáveis e penalizar todas as falhas detectadas. A permissividade estimula ao desleixo,ao desmazelo, à incúria.
E tudo isso se agrava com a má preparação que é ministrada nas escolas.

Um Abraço
João