O artigo do Público com o título «Tribunal de Contas chumba aval do Estado ao BPP», que para ser lido basta fazer clique, mostra mais uma vez a correcção com que funciona esta instituição, usando de isenção e independência e colocando os interesses nacionais acima de vontades partidárias ou facções de coniventes.
Sendo o BPP, uma empresa privada tal como o BCP e o BPN o são )ou eram), levanta-se o problema de distinguir o que é público daquilo que é privado. E da necessidade de evitar considerar público, para efeitos de ajudas de dinheiro dos cidadãos, aquilo que é propriedade de amigos dos detentores do poder.
Uma empresa do sector privado, pelo simples facto de pertencer a ex-políticos ou amigos de políticos com poder de decisão, não pode ser considerada pública para usufruir do dinheiro dos impostos. O Tribunal de Contas merece o aplauso público pelo seu correcto sentido de Estado. Já há algumas semanas se evidenciou em relação aos contratos da empresa pública «Estradas de Portugal». O manuseamento do erário público exige cuidados muito escrupulosos e um controlo apertado para evitar abusos e fugas para caras encobertas.
Os meus respeitos ao Sr. Dr. Oliveira Martins
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Tribunal de contas em evidência positiva
Publicada por A. João Soares à(s) 17:48
Etiquetas: dinheiro público, gerir
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4 comentários:
Caro João,
Parece que 2010 está a entrar com o "pé direito", espero que assim continue para nosso Bem!
Um abraço amigo.
Amigo Luís.
Compreendo-te. Mas o TC tem uma área de intervenção muito restrita. Precisávamos mais uns pares de homens sérios como ele.
Nem sequer temos generais!!!
Um abraço
A. João Soares
Caro João Soares
É certo que o TC tem um área de intervenção restrita, mas as posições do seu presidente, trazidas para a Opinião Pública, alargam-na!
Mais uns como ele e...
Feliz Natal.
Um abraço
Caro Carlos Albuquerque,
Tem muita razão. E seria bom que o exemplo dele alastrasse pelo diversos sectores dos serviços públicos. Por outro lado, a estrutura do Estado devia ser mais fiscalizadora do desempenho dos diversos responsáveis e penalizar todas as falhas detectadas. A permissividade estimula ao desleixo,ao desmazelo, à incúria.
E tudo isso se agrava com a má preparação que é ministrada nas escolas.
Um Abraço
João
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