Um slogan publicitário diz mais ou menos isto «Quem dá corda aos seus sapatos é você».
Tira-se daqui um estímulo à nossa reflexão. Porque é que muita gente pensa que devemos ir na conversa da publicidade? E ela nesta quadra festiva está com grande agressividade a tentar impor-nos soluções que raramente nos servem. Termos se ser nós a decidir os nossos actos. Se não formos nós a decidir e nos deixarmos ir nas cantigas da propaganda, não deixaremos de ser nós a suportar as consequências dos nossos erros.
Por isso, usemos o nosso cérebro, caminhemos com os nossos sapatos, e actuemos em conformidade, sem pensar fazer ou não a vontade a alguém que apenas quer o nosso dinheiro.
Nas nossas vidas privadas devemos procurar aplicar sempre, na medida do possível e adequado, a metodologia referida no post Pensar antes de decidir. Não esqueça este ponto nas compras de Natal.
DELITO há dez anos
Há 3 horas
2 comentários:
Aqui não há comentários. É pena, pois mereceria alguns, nomeadamente no que se refere à necessidade absoluta que a televisão tem de agarrar-se a ela para 'sobreviver', assistindo-se a um prolongamento dos tempos de intervalo, fastidioso e massacrante. Depois, há o caso curioso das crianças, que sabem de cor uma grande maioria do que se diz neles, bem assim como a identificam de imediato, desde tenra idade.
Maria Letra
Querida Mizita,
Reconheço que a publicidade é necessária quando informa que o produto existe, as qualidades que tem e ao fim a que se destina. Mas considero-a agressiva quando nos quer convencer de que necessitamos desses produtos supérfluos, e faz juízos de valor exagerados e falsos, afectando ou pretendendo afectar a nossa capacidade de discernimento.
Há muita gente que, movida por tais influência maléficas, não gere a sua vida e os seus interesses e compra coisas inúteis que acabam por ir para o lixo. São produtos que lesam o ambiente pela matéria-prima que usaram, pela energia gasta na produção e pelo aumento do lixo.
As escolas deviam ensinar às crianças a pensar antes de tomarem qualquer decisão, começando pelas compras.
Beijos
João
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