Segundo a notícia «Árvore impediu autocarro de cair em ravina na marginal» do Jornal de Notícias de hoje, o condutor de um Seat Ibiza, que se dirigia em direcção ao Porto, na marginal de Gondomar, em Valbom, perto do entroncamento com Estrada D. Miguel, não conseguiu segurar a viatura numa curva e foi bater num autocarro onde seguiriam seis ou sete passageiros, causando um ferido grave e cinco ligeiros. O pesado despistou-se e só parou contra uma árvore, que evitou a queda numa ravina.
Este é mais um caso a comprovar que se onduz muito mal, os condutores não estão conscientes dos perigos a que estão sujeitos e a que sujeitam terceiros.
As notícias são abundantes: «Acidente com autocarro escolar faz 14 feridos», «Casal escapa a uma queda de 20 metros», «Passeio das Vindimas termina em tragédia», «16 militares colhidos por automóvel ligeiro» e, por outro lado a Justiça é demasiado permissiva e não serve de disssuasor para este tipo de crimes, como mostra a notícia «Condutor que matou peão não foi proibido de guiar».
Os resultados de sucessivas instituições supostamente encarregadas de reduzir esta hecatombe não são visíveis. Para onde iremos? Já não é pelo facto de o parque automóvel estar demasiado velho, como alegava o ACP até há poucos anos, nem é pela falta de obrigatoriedade de inspecções periódicas, nem pelas má rede de estradas. Será pela má qualidade da educação dos nossos jovens que não aprendem na idade própria o que é o civismo e a vivência em sociedade, respeitando os outros?
A Decisão do TEDH (394)
Há 2 horas
7 comentários:
Caro João,
Como entendo tudo quanto referes neste post. A esse propósito lembrei-me do que aconteceu a minha filha há poucos dias. Regressava a casa, de noite com muita chuva, pela autoestrada e quando ia a entrar no viaduto Engº Duarte Pacheco no sentido Lisboa-Cascais viu um vulto no meio da estrada sem colete correndo de braços abertos direito ao seu carro. Assustada e tentando evitar atropelá-lo acabou, ao desviar-se dele, embater no separador central. Depois disso verificou o seguinte o tal homem era condutor de uma viatura que capotara devido à grande velocidade com que seguia, ele estava para além dos limites de concentração de alcool no sangue (ainda que pouco). Refiro isto porque este condutor além do seu acidente que foi grave ainda ocasionou outro pela sua atitude atravessando-se na via da autoestrada sem cuidado, sem colete e com um "grão na asa". Como dizes e bem a autoestrada tem bom piso, o carro dele era recente (com um a dois anos), não tinha problemas mecânicos que justificassem o acidente. Não há dúvida que faltou foi civismo a esse condutor para além de tudo o mais que se possa dizer.
Graças a Deus a Filha seguia com velocidade adequada às condições atmosféricas do momento e o seu acidente foi de pouca monta ainda que o susto tenha sido grande.
Um abração amigo.
Caro Luís,
Esse caso é típico da inutilidade das pesadas instituições que pagamos caro e que nada produzem. Há aí falta de informação, de consciencialização das pessoas para os cuidados a ter na condução em função do estado do piso da estrada e das condições de visibilidade e atmosféricas. Depois a necessidade do uso do colete reflector ou de outro processo que torne as pessoas visíveis na estrada. Há também a necessidade de as pessoas saberem que um carro em andamento não pode parar instantaneamente, pois precisa de espaço para ir travando, o qual depende da velocidade a que se circula. E não se pode esquecer o efeito to álcool.
Um conjunto de coisas que as taia instituições devem resolver. Mas elas limitam-se a encomendar a tipografias amigas cartazes que nada dizem a quem deles precisa.
Há anos escrevi uma carta que foi publicada em jornais a alertar para a inutilidade de um cartaz, que devia ter ficado caríssimos, com fotografias do Herman José, Maria Barroso e outras figuras públicas e a frase «a segurança rodoviária somos nós». O que eles pretenderiam dizer, não me custa a compreender, mas o comum dos mortais, diria «ora aqueles figurões confessam que são a segurança rodoviária e não conseguem evitar que todas as semanas morra tanta gente na estrada!» Pergunto para quê aquelas fotografias?
País de corruptos espertalhaços mas muito incompetentes que ocupam lugares por compadrio, conivência e pagamento de favores. Provem o contrário.
Um abraço
João
Conclui-se que nos autocarros iam borrachos (Deus mete a mão por baixo, creio que ele também mete a mão nos bebés, mas isso fica mal nesta época, no tempo dele era outra coisa).
Vou ter que adicionar este blog aos links do meu, mas só depois de ligar o Explorer, com o Mozilla não arrisco, esta porcaria está a dar um HTML esquisito e tenho de andar a corrigir. boa semana
Caro Táxi pluvioso,
A sequência de acidentes é de enlouquecer. E as tais instituições continuam a encher os bolsos dos seus elementos e dos seus amigos (os dos cartazes e outros), sem mostrarem qualquer merecimento. Notícia de hoje do Jornal de Notícias diz que Acidentes seguidos provocam caos na A1.
Como nesta grave situação jão bastam os bons conselhos de prudência, é preciso uma reressão forte e oportuna, coisa que não está nos «sãos» princípios dos nossos juízes.
Quanto ao Mozilla Firefox, uso-o e também o Google Chrome e o Internet Explorar. Todos têm defeitos e virtudes. Já estou a distinguir algumas aplicações mais aconselháveis para cada um.
Um abraço
João
A provar que este tema é sempre actual e merece mais atenção, chegam as seguintes notícias cujos títulos, só por si, já são arrepiantes:
- Despiste no regresso do hospital mata mãe e bebé e
- Duas irmãs morrem contra um camião.
Oxalá haja mais cuidado na próxima quadra natalícia, para que momentos de festa e alegria não sejam transformados em dor e luto.
Cumprimentos
João
o problema e simples:
damos a carta a quem copia no exame de codigo, ou ate sabe o codigo da estrada, mas nao percebe uma letrinha do codigo etico!
assim como um estudante se torna medico, sem ter uma pinga de vocaçao para o ser, e ate daria um excelente engenheiro! e por sua vez um rapaz que por falta de apoio, e educaçao, trabalha como varredor, quando daria um excelente medico! por sua vez... o Socrates dava um excelente varredor, mas temos um pessimo 1º ministro... etc etc
na escola, deviam começar a preocupar-se em algo mais do que ver se um aluno realmente sabe a materia lecionada!
um abraço
Caro Bruno,
Creia-me muito reconhecido pelo tempo que dedicou a este blog, lendo, meditando e comentando os posts aqui colocados.
Portugal precisa que muita gente pense nestes problemas seriamente, com os olhos colocados nos interesses nacionais, isto é, da qualidade de vida das peróximas gerações.
Como diz, tudo começa pela educação pelo bom funcionamento das escolas. Mas caiu também aí a vigarice para fazer boa figura nas estatísticas. Como podem as escolas ter um bom desempenho, produzir adultos válidos se evitam chumbar, por causa das estatísticas? Sem chumbos e com 12 anos de escolaridade obrigatória, fazem perder aos portugueses a melhor parte da sua vida própria para aprender algo de útil.
Aos vinte anos não se tem a humildade, pureza de raciocínio, curiosidade e paciência para aprender aquilo que se devia começar a estudar aos 5 ou 6 anos.
Não tem havido ministros da educação. Apenas são amas que mal sabem mudar as fraldas dos bebés.
A insegurança rodoviária e toda a vida nacional ressente-se dessa falta de civismo da gente jovem que se vai tornando adulta com deficiência graves na sua motricidade fisica, moral e mental.
Abraço
João
Enviar um comentário