sexta-feira, 27 de novembro de 2009

E por cá? Evitam-se os subsídios indevidos?

Por vezes aparecem na Comunicação Social sinais de que há muitos subsídios, com diversas designações, pagos a pessoas que deles não precisam nem merecem. Parece não haver disso controlo eficaz.

Do Canadá chega a notícia de uma mulher jovem, do Quebec, empregada da IBM, que estava há ano e meio sem trabalhar e a receber uma pensão de uma seguradora, por lhe ter sido diagnosticada uma depressão.

Mas tudo mudou quando Nathalie Blanchard colocou fotografias suas no Facebook, onde aparecia sorridente e festiva, o que levou a seguradora a cortar-lhe a pensão, alegando que a mulher parecia estar curada dos sintomas depressivos. Nas fotografias aparece na praia e em festas com amigos, com aspecto que, no entendimento da seguradora, demonstra que a jovem estavatotalmente recuperada.

Embora a questão esteja a ser tratada pelo advogado, com as alegações consequentes, o certo é que o caso demonstra haver profissionalismo no controlo do dinheiro e a razoabilidade do seu destino. Portugal tem muito a aprender com este e outros exemplos que chegam do estrangeiro.

2 comentários:

Luis disse...

Caro João,
Há anos atrás quando se estava com baixa havia um serviço que controlava o pessoal indo a casa dos doentes, não permitindo que houvesse "baldas". Agora não sei se isso se mantem ou não. No caso presente aqui focado foi através da Net, o que dá ideia que os serviços tem a possibilidade legal de o fazer. De certa forma essa situação colide com a privacidade do individuo!
Um abraço.

A. João Soares disse...

Caro Luís,

As «baldas» não são apenas nas baixas por doença, são também no desemprego (desempregados que ganham mais em biscates do ganhavam no emprego anterior), nos subsídios de pobreza a pessoas que têm à porta potentes carros, etc. etc.

Um abraço
João