Há assuntos que são evitados pela Comunicação Social, parecendo que os jornalistas fogem deles como gato de água escaldada, mas ocasionalmente, talvez por distracção vêm a lume opiniões de gente a ocupar cargos de responsabilidade. É o caso de corrupção que hoje surge em artigo do DN e de que se extrai a seguinte passagem referente a palavras do bastonário da Ordem dos Advogados Marinho e Pinto:
«A corrupção, notou ainda, assume em Portugal "proporções maiores do que aquelas que devia assumir". "Verdadeiramente nociva" para o Estado de direito "é a corrupção política", que envolve "grandes empreitadas do Estado" e a "aquisição de milhares de milhões em equipamentos", como sucede em situações ligadas à "modernização das Forças Armadas", afirmou.»
Em cerca de dois anos de existência deste blogue, tal tema já aqui foi abordado, sempre com base em notícias da Comunicação Social, pelo menos 16 vezes, como indicam os links seguintes, cuja colocação aqui serve para meu uso como índice temático!
Corrupção e tráfico de influência
Corrupção. Hidra imbatível?
Corrupção cresce
No Auge da Corrupção
A corrupção por cá
A corrupção e a deontologia dos jornalistas
Corrupção. Porém, ela existe!
Corrupção. PR voltou ao assunto
Corrupção em vários níveis
Corrupção de novo adiada
Antigo professor foi acusado de corrupção
É difícil o combate à corrupção
Combate à corrupção?
Corrupção. A ponta do iceberg?
Sócrates, Mendes e a corrupção
Corrupção. Falta de vontade política
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Corrupção referida mais uma vez
Publicada por A. João Soares à(s) 18:06
Etiquetas: Corrupção, Marinho Pinto
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2 comentários:
O povo português sempre apreciou mais a esperteza do que a honestidade. É o velho voto no "rouba mas faz"!...
Um abraço rendido dia sim dia não
Caro Rei,
Realmente as autárquicas mostraram que é grande a quantidade de votos nos que roubam mas fazem. Esse é o aspecto da aceitação da corrupção voltado para os outros, mas há também pensadores que explicam o fenómeno por interesse pessoal, estando cada cidadão a justificar uma hipotética oportunidade de poder ser corrupto passivo, ou pelo menos corrupto activo metendo uma cunha ou dando uma gratificação ao funcionário ou polícia que lhe fez um jeito.
Dizia o PGR que essa tolerância do povo impossibilita o êxito do combate à corrupção, porque este baseia-se na denúncia, e o povo não está vocacionado para ela.
É assim o País! Até quando?
Um abraço e votos de bom Ano Novo
João
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