terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Idosos com muita vitalidade!!!

Nada chega aos idosos portugueses, a alguns deles, aos políticos! Que conseguem trabalhar depois de reformados, uma e mais vezes, acumulando reformas milionárias. Nem se compadecem em ceder lugar aos muitos desempregados. Açambarcamento descarado. Por patriotismo? Não. Apenas por ambição numa fúria incontida egoísta de acumular fortunas incomensuráveis. E para que a riqueza seja maior, alguns, trabalhando em Lisboa há décadas, mantêm a sua residência oficial na terra de nascimento, Matosinhos, Funchal e outras, a fim de acumularem subsídios pagos pelo Estado. É sacar, vilanagem!!! Vejamos este texto recebido por e-mail com assinatura de um jornalista:

REFORMADOS ACTIVOS - SOMOS OS MELHORES

Ao menos num capítulo ninguém nos bate, seja na Europa, nas Américas ou na Oceânia: nas políticas sociais de integração e valorização dos reformados.
Aí estamos na vanguarda, mas muito na vanguarda.
De acordo, aliás, com estes novos tempos, em que a esperança de vida é maior e, portanto, não devem ser postas na prateleira pessoas ainda com tanto a dar à sociedade.

Nos últimos tempos, quase não passa dia sem que haja notícias animadoras a este respeito.
E nós que não sabíamos!


Ora vejamos:

* O nosso Presidente da República é um reformado;
* o nosso mais "mortinho por ser" candidato a Presidente da República é um reformado;
* o nosso ministro das Finanças é um reformado;

* o nosso anterior ministro das Finanças já era um reformado;

* o ministro das Obras Públicas é um reformado;

* gestores activíssimos como Mira Amaral (lembram-se?) são reformados;

* o novo presidente da Galp, Murteira Nabo, é um reformado;

* entre os autarcas, "centenas, se não milhares" de reformados - garantiu-o o presidente da ANMP

* o presidente do Governo Regional da Madeira é um reformado (entre muitas outras coisas que a decência não permite escrever aqui);


E assim por diante...

Digam lá qual é o país da Europa que dá tanto e tão bom emprego a reformados?

Que valoriza os seus quadros independentemente de já estarem a ganhar uma pensãozita?

Que combate a exclusão e valoriza a experiência dos mais (ou menos...) velhos?

Ao menos neste domínio, ninguém faz melhor que nós.
Ainda hão-de vir todos copiar este nosso tão generoso "Estado social"...

Joaquim Fidalgo

Jornalista

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