«Os preços do petróleo caíram 17% em Maio, a maior descida desde o final de 2008, mas os combustíveis não acompanharam a descida e baixaram apenas 2%, alerta o Automóvel Club de Portugal. Entre 3 e 31 de Maio o barril de crude passou de 84,36 para 71,88 dólares enquanto o litro de gasolina sem chumbo baixou três cêntimos (de 1,4 para 1,37 euros a de 95 octanas e de 1,47 para 1,44 euros a 98) e o gasóleo passou de 1,17 para 1,15 euros.» conforme notícia do Diário de Notícias.
Há tempos, devido a polémica semelhante, vi na TV um senhor com aspecto de professor doutor, ou de «criativo não praticante» a explicar que quando o petróleo sobe é preciso uma subida imediata dos combustíveis, mas quando o petróleo desce os combustíveis não podem descer de imediato, porque são feitos de petróleo comprado em data muito anterior quando era mais caro. Embora aquele senhor de gravata tivesse idade para nele se acreditar, nunca compreendi que tal desfasamento dos preços e datas aplicado na descida não fosse também aplicado na subida dos preços. Enfim, o aspecto exterior das pessoas, a forma como se exprimem, a sua idade e a gravata, não são sinais suficientes para nos convencerem de não serem charlatães ou vendedores do vigésimo premiado por conta de altos poderes financeiros.
A Necrose do Frelimo
Há 5 horas
4 comentários:
Olá João Soares, também vi essa explicação televisiva, e devo dizer que não me convenceu, apesar de não perceber nada de gestão.
Ficou-me a ideia de "o puxa a brasa para a sua sardinha", e se a sardinha não era do tal senhor engravatado e a falar do alto da cátedra, seria concerteza de alguém que lhe encomendou a defesa.
"Tretas", como quem diz desculpas, é o que corre no senso comum do nosso Povo, e pode crer que este povo, já não vai na conversa desses senhores.
O procedimento a ser, como esse senhor nos queria fazer crer, teria que ter a respectiva correspondência, ou seja quando se efectua o aumento do preço a gasolina passaria a ser vendida mais cara, quando esgotasse a que se tinha comprado mais barato.
É elementar, notarmos que não se procede da mesma forma, o interesse é imediato em aumentar, para baixar só muito a custo e com o tempo.
Por isso mesmo só compro gasolina nos hipermercados, que é onde está mais barata.
Bom fim de semana.
Bjs
Querida Sãozita,
Se fosse uma empresa totalmente privada diríamos que seria o lógico amor ao lucro, o qual seria dependente da livre concorrência. Mas é uma empresa que tem capital público que é aproveitada para servir de asilo a políticos fora de cargos públicos ou a acumular com eles.
Foi lá instalado um ex-presidente da Câmara do Porto que confessou publicamente nada perceber de petróleo nem de combustíveis. Mas aceitou o tacho dourado com salário milionário a acumular com reformas de outros tachos, com um bom lote de acções, com muito tempo de serviço na GALP, como se tivesse entrado muitos anos antes, etc.
As denominadas «golden share» são teoricamente para defender interesses nacionais, mas na prática servem para o governo 'presentear os seus «boys? Veja o que se tem passado com Mira Amaral, Armando Vara, Rui Pedro Soares, José Penedos e Fanmília, Jorge Vasconcelos e muitos outros que constam de listas que circulam por e-mail. Veja uma lista constante em comentário que me colocaram num post recente.
Portugal chegou a isto. E a GALP tem de nos exigir muito dinheiro pelo litro de combustível para ter lucros para os accionistas e para presentear os administradores que fazem grande esforço para receber o cheque ou a transferência.
Beijos
João
Saúde e Alimentação
Com o beneplácito da dita autoridade para a concorrência o roubo fica automaticamente legalizado e impune. Este país só muda quando estes políticos que nos governam forem corridos.
Cumps
Caro Guardião,
O que diz está muito certo. Olhe como é constituída essa dita autoridade. Tudoi gente nomeada por compadrio, por amizades e compromissos com os partidos, aqueles que votaram pors unanimidade a Lei de financiamento dos partidos, felizmente vetada, e que seria uma lavandaria de dinheiro sujo, um motor para aumentar a corrupção o tráfico de influências, etc.
Com gente nomeada por essa forma não se pode esperar um trabalho puro, sem mácula de interesses. Falta dedicação a Portugal, aos portugueses anónimos, sem tempo de antena, sem poder de influência.
Um abraço
João
Só imagens
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