Diariamente chegam ideias esclarecedoras para melhor se compreender a realidade actual e podermos vislumbrar os caminhos que estão à nossa frente, uns para o abismo, outros para uma possível recuperação. Convém fazer um esforço para clarificar as ideias e destrinçar o essencial do efémero, secundário, marginal.
Recebi ontem um e-mail de uma seguidora que dizia:
«(…) como nem sempre tive trabalho, ocupei-me durante 2 meses a ler alguns livros que requisitava gratuitamente na Biblioteca Municipal da Quarteira, dentre os quais se destacou, pela sua actualidade e crueza o livro que agora reencontrei “Uma Estranha Ditadura” …
Acredita que não tinha fixado o título do livro nem a autora (?!), lembrava-me apenas que era uma jornalista do Le Monde e até já tinha andado no Google há procura mas sem resultado, pois queria lê-lo novamente e sentia-me frustrada porque não tinha como procurá-lo para o adquirir. Até já tinha enviado mails à Biblioteca dando referências minhas para eles procurarem na base de dados deles e procurarem de entre os títulos requisitados, e me informarem pois eu sabia que ir-se-ia fazer luz, quando ouvisse o título e o nome da escritora. Infelizmente, não obtive qualquer resposta da parte deles apesar da m/ insistência.
Há pouco fui ao seu blogue, pois sou sua seguidora, e estava a ler o seu último post quando dei de caras com o livro…
Nem imagina a felicidade que me deu!»
Observando aquilo a que esta amiga se refere verifiquei que o Google, de forma automática, conseguiu colocar no friso inferior do post uma série de posts antigos todos relacionados com o tema. Ainda não tinha tido prova igual do mérito do critério que a informática usa para este sistema de alerta. O Livro referido é tema do post Ditadura do lucro virtual.
Mas, além deste post, há muitos outros que trazem para este espaço pontos de reflexão que merecem muita atenção e há nomes que devem estar presentes no nosso pensamento quando nos debruçamos sobre a necessidade de olhar para o futuro. Cito alguns (por ordem alfabética) e espero que os comentadores tragam outros: Agostinho da Silva, Ernâni Lopes, José Gil, Medina Carreira, Moita Flores, Saldanha Sanches e, porque não, os cronistas do JN.
Não podemos desprezar achegas que apareçam com aspecto imparcial, independente de partidos, que foquem como objectivo principal os interesses nacionais, acima de qualquer particularismo. Todo o esforço deve ser feito para contrariar a Profecia do alemão Carl Friedrich von Weizsäcker.
O momento é de esforço de todos nós, ultrapassando as correntes que nos têm arrastado para o abismo, porque desprezam valores éticos consagrados e colocam no trono os valores materiais e do consumismo que são a mórbida ilusão fatal da sociedade actual.
sábado, 19 de junho de 2010
Referências para melhor compreender a actualidade
Publicada por A. João Soares à(s) 05:58
Etiquetas: ética, futuro, gerir, referências
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2 comentários:
Olá João,
"...Não podemos desprezar achegas que apareçam com aspecto imparcial, independente de partidos, que foquem como objectivo principal os interesses nacionais, acima de qualquer particularismo."
Nesta frase se encerra a sabedoria dos espíritos em ascensão!
Não podemos nem devemos "cair" na vulgaridade de atracção/repulsa das ideias consoante a sua proveniência. Devemos destacar e reter a ideia, o valor em si, sem ter em conta o emissor...
Só assim, cresceremos como seres humanos e podemos ajudar a construir um mundo melhor, sem as eternas rivalidades mesquinhas que nos fazem descer à condição de irracionais!
Abraço
Querida Fénix,
Isso seria o ideal. Mas as fraquezas humanas dificultam esse grau de perfeição. O que se vê com frequência é cada um sobrevalorizar o ponto de vista do seu clube, do seu grupo, ou do seu partido e apegar-se a um factor que pode ser pouco significativo mas que é transformado na pedra de toque de valor absoluto. Dessa forma, cada um se acha dono da verdade absoluta, não cede um milímetro e nasce o conflito entre duas partes radicais opostas e inconciliáveis.
A vida seria muito mais interessante se cada um respeitasse os outros e não sentisse vontade de os explorar para daí tirar proveitos. A justiça social é possível de todos desejarmos que assim seja.
Beijos
João
Saúde e Alimentação
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