O general Eisenhower alertou para o perigo representado pela sobrevivência do complexo industrial militar surgido durante a II Guerra Mundial, o qual, para ter cada vez maiores lucros, iria criar novas armas e novas formas de fazer a guerra.
Notícia de todos os conflitos mais ou menos sofisticados, declarados ou de pequena intensidade, ocorridos desde então, mostram como o General estava certo na sua previsão. E a isto acresce a pressão dominadora exercida sobre os governantes dos países mais influentes na vida internacional, levando-os a desencadear conflitos sem uma justificação minimamente credível.
O perigo generalizou-se e os métodos estão a chegar a grupos «terroristas», levados a ser clientes de tal complexo industrial e há mais de oito anos assistiu-se ao derrube das Torres Gémeas de Nova Iorque e aos recentes atentados, casualmente falhados, em aviões que se dirigiam à América.
Uma das últimas inovações de material de guerra consiste no lançamento de mísseis por drones (aviões sem piloto) controlados com todo o pormenor a partir de «escritórios» em local secreto dos EUA, através da Internet, e que no Afeganistão e no Paquistão (com possibilidade de actuarem em qualquer ponto do mundo) podem fazer ataques com mísseis com uma precisão cirúrgica
Por exemplo, notícia de hoje diz que «Um disparo de um míssil efectuado por um avião sem piloto norte-americano matou hoje pelo menos dois combatentes talibãs no Waziristão do Norte, zona tribal do noroeste do Paquistão». É uma guerra feita com comodidade sem risco de perdas de efectivos, e que colocam as vítimas indefesas sem poderem evitar, prever ou defender-se. É puro terrorismo.
Em contrapartida a isto, ou em complemento destes actos, e como tal complexo não olha a cliente desde que este pague, outra notícia referente às recentes tentativas de atentados em aviões diz que «Os atentados futuros serão ainda mais difíceis de neutralizar porque a Al-Qaïda conhece cada vez melhor os sistemas norte-americanos de defesa e vai empenhar-se em contorná-los, declarou quinta-feira o director da informação norte-americana (DNI), Dennis Blair.
Portanto, apesar dos desejos de paz de toda a gente de boa vontade e dos sucessivos apelos e sugestões surgidos de todo o lado mentalmente são, como tem sido o caso deste blogue, a PAZ continua a ser uma solução adiada, porque as ambições daqueles que vivem da construção e venda dos materiais bélicos se sobrepõem à humanidade, aos desejos de vida pacífica e em harmonia da generalidade das pessoas.
No entanto, não devemos esmorecer em campanhas de esclarecimento, com a esperança imortal de que um dia esses cérebros do mal acabarão por ser iluminados por uma réstia de bondade
Miguel Sousa Tavares - Uma opinião corajosa
Há 3 horas
4 comentários:
Um Feliz 2010, amigo João Soares, se bem que não possamos ser felizes enquanto houver um mundo com tanto bandalho à mistura. Eu tenho de pedir desculpa do termo usado, mas isto mexe cá com todo o meu ser. Bem queremos fazer muito pelo mundo, mas haverá sempre quem tenha nascido com um diabo especial no corpo e aí é que reside o problema.
Vou ficar-me por aqui.
Um grande abraço fraternal e parabéns pela fotografia.
Querida Mizita,
Realmente a humanidade está louca. O futuro é imprevisível. Os Estados conseguirão colocar uma base ou um porta-aviões na área, de onde possam descolar os drones e, depois, uns mangas de alpaca num cubículo escondido na América ou outro País, provocam mortos e destruições a seu prazer para benefício dos industriais de material bélico. Esses capitais acabam por ter interesses na Internet e nas indústrias de Informática e de modernas tecnologias de que todos acabam por beneficiar, e que, nos aspectos mais inovadores são vendidos aos Estados e aos terroristas. Ficamos todos ao alcance de actos terroristas vindos sem saber de onde, nem quando, nem como.
Loucura e desumanidade para mal de todos a favor de uns poucos.
Beijos
João
Meus Bons Amigos,
Com a Globalização, cada vez mais, quem manda no Mundo não são os governantes dos diversos países por mais importância que tenham! As cimeiras que se têm realizado confirmam isso mesmo, não há entendimento entre eles e um Grupo Sombra, há muito existente, acaba por definir e impor a sua vontade! A Diplomacia foi "chão que deu uvas", as Guerras entraram na "ordem do dia" e cada vez mais selváticas abrindo as portas às industrias bélicas e belicistas! Estamos a viver "um Mundo Cão"! Sou por natureza óptimista mas, pessoalmente não me revejo neste estado de coisas!
Um abraço amigo
Amigo Luís,
Não devemos perder a esperança de que vale a pena alertar as pessoas para a necessidade de não entrar no jogo desse grupo que quer dominar o mundo, não com objectivos humanitários e convincentes mas, nem com interesses a longo prazo, com egoísmo e ganância imediata para obter o máximo poder e capital, mesmo que isso leve à destruição global em poucos anos. Tais selvagens nem pensam na sua sobrevivência e na dos seus descendentes. São desalmadas, inconscientes, loucos.
E constituem um polvo venenoso com tentáculos por todo o mundo.
Os drones telecomandados a partir dos antípodas, são uma arma infernal mas não será a pior, porque outras se lhe seguirão. São as últimas tecnologias que estão permanentemente a evoluir e aproveitadas por estes terroristas institucionais, para fazer o pior.
As pessoas com cabeça e boa vontade têm muito a fazer e muito risco a enfrentar, para travar esta pandemia de loucura.
Não devemos esmorecer.
Um abraço
João
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