sábado, 30 de janeiro de 2010

Saramago, poema de Viçoso

J. Saramago
(poesia de Viçoso Caetano, o poeta de Fornos d'Algodres)

É José, mas não é São,
É Sara e ninguém diria,
É Mago e não faz magia
Sendo ateu por opção,
Já que nunca a Bib…lia !

Dizem qu´escreve umas coisas
Sem fazer pontuação.
Será falsa afirmação
Mas é o qu´ouço dizer.

Eu nunca li nada dele
Nem faço tenção de ler,
Essa promessa solene
Aqui vos quero fazer.

É comuna e não parece
Pois gosta do capital
Que lhe entra no bornal.
Quando lhe cheira a “pilim”
Logo o partido esquece
e até reza uma prece,
Até faz….. Caím, Caím

NOTA: O autor pode parecer intolerante, mas é homem de letras e patriota!!!

2 comentários:

Luis disse...

Caro João,
O autor além do mérito do poema tem muita graça. Não o conhecia mas vou estar atento.
Quanto ao Sujeito do poema - Saramago - ofereceram-me um livro dele e sinceramente não o consigo ler e já foram diversas vezes que me predispuz a faze-lo mas sem qualquer exito. Assim só posso dar razão a este poeta de Fornos de Algodres.
Um abraço amigo.

A. João Soares disse...

Caro Luís,

Sobre o autor, podes encontrar muitos poemas neste blogue. É um patriota a sério, sem paciência para suportar atitudes anti-patrióticas que desprezem os interesses nacionais. Dentro em breve espero poder publicar mais poemas dele.

Quanto ao escritor premiado com o Nobel, eu também tive esse receio de o ler, depois de várias tentativas inacabadas. Mas um dia, um meu aluno da «Universidade para a terceira idade» e meu colega fundador da Academia de Seniores no Campo Grande, ofereceu-me «As Intermitências da Morte» e tive que o ler para lhe responder a eventuais perguntas que me fizesse. De início, não foi fácil, mas depois gostei do tema. Mas reconheço que o estilo não corresponde aquilo que consideramos bom português. Só li esse.

Um abraço
João