Para alimentar o nosso ego, a nossa auto-estima, o Diário de Notícias apresenta «Dez descobertas científicas de 2009 com selo português»
A detecção de ADN com uma vulgar impressora, a descodificação do genoma do cancro da mama ou a descoberta de novos planetas são alguns dos avanços envolvendo cientistas nacionais que marcaram o ano que terminou.
"Foi como passar o dia todo a subir uma montanha e, no fim, chegar ao cume e admirar aquela paisagem toda." Foi assim que Samuel Aparício descreveu ao DN o momento em que percebeu que ele e a sua equipa do BC Cancer Agency tinham descodificado o genoma do cancro da mama.
Pela primeira vez foi estabelecido um método de detecção de ADN usando uma vulgar impressora de jacto de tinta, com recurso a materiais e tecnologia de baixo custo. O novo sensor, desenvolvido por uma equipa conjunta dos departamentos de Ciência dos Materiais e Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, foi publicado pela revista Biosensors and Bioelectronics.
O País entrou, em 2009, no mapa da paleontologia com o maior e mais completo conjunto de fósseis de trilobites do mundo.
Em 2009 foi anunciada a descoberta de 32 planetas fora do sistema solar. O responsável pela divulgação, que aconteceu no Porto, foi Nuno Cardoso Santos, investigador do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto e membro da equipa que fez a descoberta e que fez com que a barreira dos 400 planetas extra-solares "tenha sido ultrapassada".
João Bernardes e Diogo Ayres de Campos, obstetras, professores e investigadores do Departamento de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, foram considerados, respectivamente, o primeiro e terceiro melhores investigadores do mundo em cardiotocografia pela BioMedExperts.
Carlos Afonso, um biólogo do Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve descobriu, durante um mergulho, uma nova espécie de búzio.
Ainda no campo da saúde, outra descoberta portuguesa de 2009 correu mundo. Uma equipa de investigadores da Unidade de Imunologia Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa descobriu como se podem identificar e controlar células imunitárias.
Investigadores portugueses lideram um consórcio europeu de cinco parceiros criado para produzir um novo medicamento com propriedades analgésicas e que poderá ser usado na terapia das doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.
E quem pensa nas telhas de uma qualquer casa assume apenas o papel de proteger a casa do clima, engana-se. Um grupo de investigadores das universidades do Minho e da Nova de Lisboa apostam no contrário e estão a desenvolver um projecto de construção de telhas, mas com capacidade de produção de energia fotovoltaica.
Os astrónomos portugueses estão envolvidos em algumas das maiores descobertas nesta área, e preparam-se agora para o próximo passo: a descoberta de outras terras.
Para conhecer mais acerca de cada uma destas descoberttas, faça clic aqui.
A Decisão do TEDH (396)
Há 2 horas
2 comentários:
Caríssimo João,
É uma grande verdade que no campo da Investigação começamos a dar passos significativos, na senda do que já se se sentia com as invenções que conquistavam e ainda conquistam numerosos prémios nos concursos a que concorremos! Pena é que noutras áreas não apareçam "experts" a dominá-las no bom sentido! Quando aparecem é para se governarem pessoalmente com prejuízo dos restantes.
Um abraço amigo.
Amigo Luís,
Temos muita gente boa, mas o mal do país é que a política está desprestigiada, devido aos vícios dos marginais, salvo eventuais excepções, que a exercem. Já por várias vezes aqui descrevi como é feita a carreira de políticos vindos dos piores alunos que para não morrerem de fome devido a incompetência são aconselhados a irem para as jotas e depois... vão por aí acima, de vara em vara, acabam por fazer uns favores a uma universidade que lhes dá em troca um diploma, ou a um construtor que lhes dá apartamentos e dinheiro vivo e emprego após o cargo político.
Uma miséria moral bem protegida pela amizade dos cúmplices.
Um abraço
João
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