O poeta Manuel Alegre apressou-se a declarar a sua disponibilidade a candidato a Presidente da República, talvez para retirar hipóteses de êxito a Jaime Gama, outro militante do PS indigitado por muitos adeptos.
Do seu discurso, hábil como seria de esperar de um escritor, gostei da frase em que diz que para Presidente deve ser eleito «Alguém que seja um patriota e um cidadão do mundo».
Sem dúvida que sim, mas acrescentaria que tenha sido «sempre patriota», colocando sempre os interesses de Portugal acima de tudo. E aí parece haver dúvidas sobre o significado da palavra. Talvez não baste recitar o que poderão dizer os dicionários, mas olhar para as atitudes em várias circunstâncias em que os interesses nacionais possam ter sido obnubilados por outros interesses menos relevantes e mais efémeros de que possa ter resultado prejuízo para os portugueses.
Em democracia, os eleitores devem pensar pela própria cabeça e não se deixarem ofuscar pelo resplendor de certas palavras recitadas de forma intencionalmente brilhante. Estejamos atentos!
O dia mais longo do ano
Há 48 minutos
2 comentários:
Caríssimo Amigo João,
Como compreendo as tuas sensatas palavras! Lá Cidadão do Mundo pode ser mas será que Manuel Alegre tenha sido sempre um Patriota? Tenho sérias dúvidas e como eu muitos mais Portugueses!
Para mim a sua candidatura não passa de uma manobra para eternizar o PS no Poder, enganando uma vez mais o Zé Povinho!
Um abraço amigo.
Amigo Luís,
O grande mal do País é o Povinho poder ser enganado tão facilmente. Mas a culpa é dos políticos a quem a falta de cultura e capacidade de decisão traz benefício.
Mas não tenham ilusões, porque a Itália já deu o sinal de arranque com a miniatura da catedral e a mulher que derrubou o Papa.
Ficou provado que ninguém é invulnerável, e a explicação posterior de quem deficientes mentais não convence as pessoas normais, porque é o que ficou dito em O dito por não dito
Um abraço
João
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