segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Devemos satisfazer pedido de Sócrates

Ao enalteceu hoje o Programa Parque Escolar, Sócrates pede aos portugueses que façam o seu juízo sobre gastos na Educação. Trata-se de um pedido muito sensato. Oxalá os portugueses lhe façam a vontade, se convençam da conveniência de estar atentos a tudo o que se passa no NOSSO País e alarguem o seu próprio juízo aos gastos, não apenas na Educação, mas também de todos os outros sectores das despesas públicas.

É salutar saber: Para onde vai o dinheiro dos nossos impostos? Por exemplo, qual a necessidade de tantos assessores? Para que servem, se o Estado gasta tanto com as encomendas de estudos a gabinetes de 'amigos de confiança'? Porque não se retira conclusões do caso da Ota em que se gastaram milhões em centenas de estudos que no fim foram inúteis, por o Governo ter decidido passar o projecto para Alcochete, por a Ota ser de todo inconveniente, apesar de toda essa despesa em estudos que apenas serviram para aumentar os lucros de tais gabinetes?

Os bons portugueses devem fazer a vontade ao Primeiro-Ministro sendo bom que «façam o seu juízo sobre os gastos» dos dinheiros públicos, NOSSOS.

4 comentários:

Anónimo disse...

Tenho muitas dúvidas sobre o que efectivamente rende o altíssimo investimento na educação. Isto de querer toda a gente a estudar até ao 9.º ano (e em breve até ao 12.º)sem haver avaliação escalonada, não me cheira nada bem. Não estou a ver um tipo com o 12.º ano ir para pedreiro ou ajudante de motorista. No meu (nosso) tempo nem todos tinham capacidade para fazerem a 4.ª classe! E é nesse desperdício que se gastam milhões!
Abraço, ARS

A. João Soares disse...

Caro Alberto,

Parabéns por te aventurares a colocar um comentário. Diz aos teus amigos que comentar não dói nada!!! Grande parte deles são uns medrosos e, só por isso, o não fazem; pelo menos é o que deixam transparecer nas justificações que me dão!!!
Dizes muito bem. Neste momento já somos um país de ignorantes em qualquer coisa prática. Chega-se aos vinte e tal anos sem saber utilizar uma chave de parafusos nem mudar um fusível, porque tais trabalhos são para imigrantes. Estes, mesmo tendo cursos superiores não se importam de ir para as obras.
Por isso, o emprego que o TGV vai dar é para imigrantes cujos ordenados são logo transferidos para as famílias nas terras de origem. O País fica cada vez mais exangue.

Volta cá mais vezes com as tuas opiniões judiciosas e sensatas.

Um abraço
João

Luis disse...

Caríssimos João e Alberto,
Estou radiante com a perspectiva de haver mais um comentarista, já não era sem tempo! E ainda por cima um bom comentarista que se estava a perder! Realmente não doi, mete "medo" é aos merdosos, oh, enganei-me, queria era dizer aos medrosos!
Um abraço aos dois.

A. João Soares disse...

Caro Luís ,

O rapaz perdeu o medo de comentar! Tem jeito e agora tem que praticar fazendo dois ou três comentários por dia, em media!!!

Abraços
João