Segundo o Diário de Notícias, na República Democrática do Congo, o Presidente demite 3000 funcionários públicos. O responsável do Governo de Joseph Kabila garante que decisão está ligada à luta contra a corrupção.
"O afastamento abrange todos os agentes que tenham estado envolvidos na má gestão das finanças públicas", explicou à BBC o ministro dos Orçamento, Michel Lokola. Este garantiu que todos os despedimentos estão ligados à luta contra a corrupção.
Foram perto de três mil os funcionários públicos que receberam uma carta de demissão ou que foram forçados a reformar-se antecipadamente na República Democrática do Congo (RDC).
Só o Presidente Jospeh Kabila afastou uma centena de funcionários do Ministério das Finanças e outros departamentos governamentais acusados de corrupção. Centenas de outros foram forçados a reformar-se - uns por já terem ultrapassado a idade, outros de forma antecipada.
E por cá?. Parece ir fazer-se alguma coisa e Jaime Gama espera medidas concretas de combate à corrupção até Junho. É de esperar que, com, tanta demora desde as propostas do engenheiro João Cravinho, há vários anos, acabe por sair uma solução impecável, mas certamente não será tão determinante como a da RDC. Não somos muito bons na adopção dos melhores exemplos, e os políticos não estarão muito orientados para matarem a galinha dos ovos de ouro!!!
El País
Há 5 minutos
5 comentários:
Alguém me explique como se eu fosse muito burro, para que é que precisamos de uma lei para meter os corruptos na prisão? Será que é para entreter o povo e fazer a lei com tanto buraco que mais pareça um passador?
Por favor, alguém me esclareça.
A Bem da Nação!
Caríssimo João,
Não há dúvida que Zorro tem toda a razão! O que há a fazer para se ser célere é proceder-se como na RDC. E depois aos mais responsáveis serem-lhe movidos processos para exemplo e clarificação para os futuros políticos não se atreverem a cair nessas "malhas".
Um abraço amigo.
Caros Zorro e Luís,
Eu pensava que era o maior optimista, ingénuo e lunático, mas afinal os meus amigos ultrapassam-me.
Qualquer truque de lei ou de tentativa para mostra que querem resolver não passa de uma teatrada, para não dizer palhaçada. Nenhum dos políticos, salvo eventuais excepções, está isento de tal vício que lhes é rendoso, que justifica o esforço feito nas campanhas eleitorais, nas mentiras repetidas e contraditas ao longo do tempo. Não podem estar minimamente interessados em acabar com a galinha dos ovos de ouro.
Ora, só os do poder conseguiriam tomar medidas para acabar coma corrupção e outros procedimentos ilícitos, por isso estes nunca serão verdadeiramente eliminados, a não se que toda a classe política actual seja banida e o poder seja entregue a pessoas honestas e dedicadas ao bem público.
Contra eles, a justiça não funciona.
Não foi por acaso que tivessem partido os dentes ao Berlusconi e que por cá já digam que estão a produzir miniaturas dos Jerónimos em aço.
Não foi por acaso que assassinaram o Rei D. Carlos, o John Kennedy, o Olof Palme, a Indira Gahndi, o Anuar el Sadat e outros. É que quando os políticos se protegem com os buracos nas leis que os tornam imunes e com as pressões sobre a justiça que os tornam impunes, o povo só pode recorrer à violência.
Mas alegrem-se com o espectáculo, em breve, não das noivas de Santo António, mas das noivas homossexuais num dia festivo para os nossos políticos em que eles se irão unir num arremedo de casamento. Vai ser um dia de grande orgulho para tal gente.
A comunicação Social de ontem era fértil em dizer que Sócrates quer casamento mas não adopção. A adopção ou a contribuição para o aumento da população não está nos objectivos do poder como se mostra em PS defende morte e ausência da vida???. Eles têm coerência em muitos dos seus objectivos não confessados abertamente.
Abraços
João
Quando até daquelas bandas nos surgem exemplos do que devíamos fazer, algo vai mesmo muito mal nesta "democracia".
Cumps
Caro Guardião,
Sem dúvida! Os bons exemplos, as boas lições já nos chegam de povos que tradicionalmente eram considerados numa escala inferior à nossa. Agora quem é inferior é o Portugal que outrora foi grande no mundo. E as causas estão, logicamente, nos governantes que temos tido, nos políticos que nos mendigam o voto e que depois não se mostram merecedores do mandato que o povo lhes passou. Este actual governo também não tem grande obrigação pois apenas teve 20% dos votos potenciais dos inscritos nos cadernos eleitorais. Quase 80% ou não votaram ou votaram noutros.
Um abraço
João
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