São graves os sinais de desorientação da humanidade, em diversos aspectos e não é visível a acção coordenada dos Estados para inverter a corrida para o abismo.
Aliás, apesar de se falar de ânimo leve em Democracia, deparamo-nos com um regime global de império ou ditadura dos mais poderosos e ricos, com total desprezo pelos mais pequenos e mais pobres. A ONU tem sido manipulada e usada como ferramenta dos mais poderosos, deixando que estes usem e abusem da imunidade do Poder financeiro e militar.
Embora a ONU se tenha responsabilizado por resolver certos problemas como o da Caxemira e o do Sara Ocidental, os anos têm passado sem haver solução. Há outros casos que exigem acção de um nível superior e que não beneficiaram dela, como Myanmar, Pirataria na Somália, Darfur/Sudão, Zimbabwe, etc. A ONU não conseguiu evitar a guerra Sérvia/Kosovo, a invasão do Iraque e a invasão do Afeganistão, chagas vergonhosas, com elevados custos em recursos e em vidas de inocentes de que a história há-de acusar a geração actual.
O mundo está á Mercê do Conselho de Segurança onde imperam os vencedores da II Guerra Mundial (há mais de meio século), do G8 e do G20, constituídos pelos detentores de mais poder económico e financeiro. Ninguém destes detém sensibilidade para os problemas que afligem os países mais pobres, as populações mais exploradas e desprezadas.
Há cerca de um ano, a OMS massacrou o mundo de forma a criar pânico, com o fantasma da gripe suína, tendo acabado por se concluir que não passou de uma propaganda desonesta a favor do fabricante do «Tamiflu» e que a produção e a facturação deste foi de tal maneira volumosa que em muitos países houve necessidade de queimarem enormes quantidades de vacinas por não terem sido consumidas e terem perdido a validade. Para maior gravidade, aparece agora o alerta para o vírus do Nilo em que as pessoas têm dificuldade em acreditar e, se for um perigo real pode ocasionar muitas baixas.
Para sentir a gravidade dos problemas que afligem os povos mais pobres, haveria conveniência em criar um Conselho para a Paz e Justiça Social Global, ou com outro nome parecido, que fosse constituído por 10 a 20 elementos eleitos pelos 50 países menos populosos e com menor PIB/capita.
Com a intervenção de um tal Conselho, a ONU passaria a poder agir de forma mais humana, sem estar manietada pelos dominadores da economia mundial, sem olhar a meios.
Alguns posts referentes à ONU e geopolítica:
Apelo à ONU !
Ausência de autoridade internacional. ONU ineficaz
Caxemira, um caso pendente
Myanmar, China e a ONU
Pirataria no Corno de África e inacção da ONU
Vulnerabilidades da ONU
ONU desrespeitada
Sara Ocidental, Polisário
Petróleo. Tragédia Mundial à vista
A China em fase de evolução rápida
Transformações no Mundo
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quinta-feira, 29 de julho de 2010
ONU Paz e Justiça Social global
Publicada por A. João Soares à(s) 07:34
Etiquetas: justiça social, ONU, paz
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1 comentário:
A ONU tem cerca 70 anos e foi organizada após a guerra pela mão dos vencedores que estão com lugares permanentes no Conselho de Segurança. Está na hora de ser reformada:
Primeiro-ministro turco diz que Conselho de Segurança da ONU tem que ser reformado
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