Recebi por e-mail um estudo dizendo que se a fuga de petróleo, no Golfo do México, continuar por 18 meses, todos os oceanos serão contaminados, o que com a destruição de vida marítima e a emanação de gases tóxicos transportados pelos ventos, destruirá a toda a cadeia alimentar e a vida no planeta.
Diz que os cientistas nos USA não podem falar, com um grande medo da administração Obama. Realmente, este segredo pode ter por intenção não lançar o pânico nas populações da Terra, perante a perspectiva do apocalipse.
Mas se tal silêncio pode ter justificação, nada desculpa que não haja medidas eficazes para controlar e conter o perigo de tal contaminação mundial. Uma solução poderia constar de fechar o Golfo do México tornando-o um lago, através de potentes diques ligando a Flórida a Cuba através do Estreito da Flórida e Cuba à Península de Iucatão no México através do Estreito de Iucatão. É certo que isso traria inconvenientes para as regiões litorais do Golfo, mas seria um mal menor por evitar que o mesmo venha a acontecer a todas as regiões costeiras do mundo.
Os Estados Unidos e a própria ONU devem encarar esta solução ou outra melhor a tempo de evitar a catástrofe que está sendo prevista.
Imagem da Net.
A Necrose do Frelimo
Há 5 horas
7 comentários:
Olá João Soares, já conhecia também esse mail e daí que tenha já, lido bastante sobre o tema. É catastrófico o desastre ecológico do golfo do México e aínda não sabemos que consequências globais iremos enfrentar. Contudo acho exagerada a teoria da inquinação geral dos mares e o seu total envenenamento. A divulgação de tal apocalípse parte de um grupo religioso que prevê o fim do mundo e aterroriza os seus fiéis com tais previsões!
No entanto, reconheço sem dúvida a incapacidade manifestada pela BP e pelo governo dos USA, para conseguirem conter o vazamento de petróleo. Acho absurdo o investimento que se faz em prospecção de novos poços petrolíferos, não se investindo em segurança, essa é uma matéria para "Inglês ver", fala-se em segurança,sem se saber o que se diz, e esta é apenas um tapa olhos para calarem os mais atentos.
Na verdade mais uma vez o que aconteçe, é a exploração desenfreada dos recursos naturais, sob a batuta do capitalismo, que não quer saber de desastres, nem a quem possa afectar, em nome do dinheiro e construção de mais e maiores fortunas para o bolso dos mesmos, sempre dos mesmos!
O mundo está na mão do capitalismo e do fascismo que ele encobre, e controlam o planeta, não sendo os políticos mais que meros serviçais ao serviço dos grandes interesses capitalistas e financeiros.
Poderão ler e perceber um pouco melhor sobre este desastre em:
http://blogdeumsem-mdia.blogspot.com/2010/07/petroleo-o-desastre-no-golfo-do-mexico.html
Tenha uma boa semana.
Beijinho
Querida Sãozita,
Muito obrigado por ter aqui deixado essa informação tranquilizadora, evitando o alarmismo. Oxalá não seja tão trágico.
Esperemos que decorra de forma menos grave, e que sejam tomadas medidas eficazes para reduzir o perigo.
Beijos
João
Do Miradouro
Pouco provável isso suceder.
Caro Táxi Pluvioso,
Oxalá que a tragédia não passe de um exagero alarmista. Mas no que respeita a medidas eficazes para evitar, conter e controlar os danos que possam vir a acontecer não devem ser descuradas. Em questões de segurança nunca devem ser menosprezadas a possibilidades de perigo. Vale mais prevenir do que remediar. Deve estar-se preparado para fazer face à pior hipóteses, e isso não se traduz apenas em palavras.
Abraço
João
Sempre Jovens
Caríssimo João,
Julgo que há razóes para estarmos muito atentos a este desastre ecológico mas acredito que há um certo alarmismo sobre o que está a acontecer.
A Comunicação Social parece estar a evitar que o alarmismo progrida, pois nestes casos devemos ser atentos mas comedidos!
Para bem da Humanidade espero ter razão, pois de contrário seria uma Calamidade enorme com reflexos incomensuráveis para a Vida neste Planeta!
Um abraço amigo.
Caro Luís,
Como bem dizes a comunicação social, especializada em mexericos, não dá espaço ao que é realmente importante para as pessoas em geral.
Este caso seria ou será tão grave que é melhor evitar alarmismos. Morreremos todos e acabou-se!!!
Porém a descrição constante do e-mail tem lógica e impõe que se tomem medidas para reduzir os maus efeitos.
A minha sugestão que coloquei no post pode vir a ser justificável. Mas não se efectua em poucos meses e, se iniciar depois de a maré negra já estar a viajar pelo Atlântico levada pela «Corrente do Golfo», já não evitará a tragédia mundial.
Portanto, é preciso evitar alarmismos, mas tomar medidas mesmo que pareçam exageradas, porque a verdadeira segurança é sempre preparada contra a pior hipóteses.
Abraço
João
Saúde e Alimentação
Porque a situação me preocupou, procurei colher informação junto de um Amigo, Engº altamente especialisado em ENERGIAS, que me permitiu repassar sua opinião:
"Apesar de não ter conhecimentos especiais sobre aquilo que se está a passar e sobre o que poderá acontecer no futuro, parece-me que o documento é demasiado pessimista. É certo que ainda não está à vista a solução para a fuga e os processos de que andam a falar não me parece que possam resultar. Certamente aquilo que está a ser pensado, ou executado, não é o que a comunicação social anda a espalhar. Que as notícias estão a ser controladas, não tenho qualquer dúvida. Todas elas são e, neste caso, há maiores razões para isso.
Sobre o pessimismo demasiado de que falo atrás, suponho que os malefícios junto da costa não serão assim tão graves, com os meios que têm para deter uma parte considerável do crude. Por isso, não me parece provável que tenham de evacuar a Florida. Sobre a entrada de água para ocupar o espaço deixado pelo petróleo e pelos gases, isso não se passa desse modo. Imaginando que eles não conseguiam deter a saída do crude (suponho que será mais fácil canalizá-lo do que obturar o tubo), o fluxo para o exterior terminaria quando as pressões do crude+gases e do oceano se igualassem. O “buraco” profundo ficará cheio com aquilo que lá resta a partir do momento em que as pressões se equilibrem. Embora seja um processo dinâmico, à medida que as pressões forem ficando mais próximas uma da outra, o fluxo de saída vai diminuindo e, quando os valores estiverem quase a igualar-se, a saída será quase nula. Isto é, no final haveria um processo quase estático. Não haveria, pois, condições para haver um refluxo.
Sem a visão catastrófica do artigo, ainda assim não deixa de ser para mim preocupante o que se vai passar naquela zona e numa vasta área à volta. Mais preocupante, ainda, é que companhias que ganham somas brutais, não instalem sistemas de segurança que permitam garantir que coisas gravíssimas como esta não ocorram. O que ali se passou, poderá passar-se em muitos outros locais. E não será tão cedo que serão instalados os sistemas de segurança que este acidente irá impor em todas as plataformas."
Há nesta análise uma desdramatisação, mas também uma preocupação quanto às medidas que venham a ser tomadas de imediato.
Tenhamos esperança.
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