PRESIDÊNCIA PORTUGUESA DA UE
Por cá na nossa Lisboa
Houve cimeira Africana.
Nunca vi tanto sacana
A conviver numa boa.
Abraços, beijos na boca
Numa afinidade louca
Nunca vi tanta harmonia
Quem diria, quem diria !
Magreb, Líbia e Guiné
Mauritânia, Tanzânia
E os camelos do Kadafi
São iguais aos do “jamais”.
Ao regressarem a casa
Voltou tudo à bordoada
E como é malta aprumada
Só dão a sua cacetada
E uma ou outra facada,
Em perfeita sintonia
Com aquela confraria
Que campeia no Quenía
Isto é que é Democracia !!!
E há quanto tempo a não via…
Também cá houve tratado
da´Europa dos 27.
2 e 7 nove nada
3 x 9 vinte e sete
Quem não pode não promete.
Mas é tudo só fachada !
Feito nas costas do Povo
Abre caminho à ETA
Abre caminho ao Kosovo
E já agora peço vénia
Abre caminho à Tche Tchénia
Bem nas barbas de Moskovo….
Mas Sócrates conseguiu
E já que foi feito em Lisboa
É bom que o tratado vá
P´rá Lisboa que o pariu….
Se isto é que é “porreiro pá”
Só mais tarde se verá….
Viçoso Caetano (O Poeta de Fornos de Algodres), Fev2008
NOTA: «Só mais tarde se verá...», diz muito bem. E como tudo o que nasce, morre, á preciso ter muito cuidado com a saúde das pessoas e das organizações. A história já conta coisas pouco edificantes, como os dinheiros que a CEE enviou para modernizar os equipamentos e a organização das indústrias e que foi esbanjado em fausto ostensivo de faz-de-conta e as empresas continuaram obsoletas sem capacidade de concorrer com as de ouros países, tendo a crise vindo dar-lhes a certidão de óbito.
Fraca gente a deste País que não haverá forte rei que consiga dar-lhe força e juízo. Quem devia pôr o tempero no cozinhado, procura governar-se à custa dos incautos.
domingo, 1 de março de 2009
Presidência Portuguesa da UE , Viçoso Caetano
Publicada por A. João Soares à(s) 06:33
Etiquetas: Tratado de Lisboa, UE, Viçoso Caetano
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2 comentários:
Gostei muito destes versos.
Então feitos como o Tratado de Lisboa: para passar à História...
Um abraço
Compadre Alentejano
Caro Compadre,
São fruto da reflexão de um apaixonado por Portugal e que não pode passar indiferente àquilo que se passa.
Um abraço
João Soares
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