quarta-feira, 11 de março de 2009

Ganhar eleições ou ganhar os portugueses?

Transcrevo o texto recebido de zpp, por e-mail, e ulteriores comentários de diversas origens:

Vi esta notícia no D. Económico:
"políticos e jornalistas debatem no Porto a 18 de Março as melhores formas de saber «como ganhar uma eleição».

Terá lugar no Hotel Palácio e inclui quatro módulos, cada um com 2 oradores distintos, e destina-se aos partidos políticos e aos seus candidatos, mas também aos cidadãos".
Julgo ter interesse para um de nós para nas perguntas e respostas podermos dizer, "sim, mas a teoria sobre a prática a seguir é muito diferente do que aqui foi dito".
No que me diz respeito gostava de lá ir mas não sei se me será possível.
Zpp

Comentário de AJS:

Acho muito bem que os problemas essenciais do País sejam discutidos. Mas o que parece não ser essencial para o País, é a forma de ganhar eleições.

Seria preferível discutir a forma de melhorar as condições de vida da população, o desenvolvimento do civismo, da capacidade profissional dos trabalhadores, a Justiça, a segurança, a saúde, etc.
Pensem em Governar, em fazer Política com P maiúsculo, dêem dignidade aos servidores do Estado para que sirvam a população, combatam a injustiça, a corrupção, a mentira as promessas falsas.

Enfim criem uma CÓDIGO DE BEM GOVERNAR e cumpram-no.
Pensem em arranjar pessoas para os lugares e não arranjar lugares para as pessoas. E meditem esta frase do Papa Pio XII: O homem facilmente se convence que são falsas ou, ao menos, não são verdadeiras aquelas verdades que gostaria que o não fossem.


Comentário de A. Fragoso A.

Concordo em absoluto com o teu comentário e acrescentaria... a responsabilização de todos, incluindo os políticos, começando por cima, para dar exemplo. A disciplina e ordem incluem-se no civismo...

A Politica tem que ultrapassar os interesses partidários e pessoais. A Politica, com o tal P maiúsculo, tem que ser orientada pelos interesses nacionais e deve fazer-se por programas alargados no tempo superiores aos períodos eleitorais. Por isso, deveria ser uma Política de consenso entre todos os Partidos, com P maiúsculo... para não haver descontinuidades aquando da mudança de Partido, ou Partidos, no governo.

Como ganhar eleições, cheira-me a feira, ou suja maneira dos partidos e meios de comunicação social se entenderem e daí tirarem o maior proveito material...
Os meios de comunicação social têm que ser isentos, livres e responsáveis...

Comentário de M.D.

Eu dou uma dica aos políticos. Mostrem trabalho no desenvolvimento do país e não pensem em servir-se do país para desenvolvimento dos partidos. Pensem em arranjar pessoas para os lugares e não arranjar lugares para as pessoas . Como disse o Papa Pio XII: O homem facilmente se convence que são falsas ou ao menos não são verdadeiras aquelas verdades que gostaria que o não fossem.

2 comentários:

Anónimo disse...

Caro João,
É ridiculo a preocupação de ganhar eleições a qualquer preço fazendo comícios tipo da venda da "banha de cobra", com beijinhos hipócritas nas feiras e mercados fazendo promessas que sabem que não irão cumprir! Não precisamos de eleições deste tipo apadrinhadas pelas campanhas orquestradas nos jornais, nas rádios e nas televisões! Precisamos é de POLÍTICAS SÉRIAS que nos dêm alento e um futuro para os nossos filhos e netos.Tudo o resto é "conversa fiada" que a nada conduz ou melhor que só conduz à desgraça....

A. João Soares disse...

Caro Luís.
O caso mostra à saciedade que os políticos pensam nos benefícios pessoais, depois no partido e, raramente no Portugal de todos nós. O objectivo máximo é ganhar votos, e para isso não olham a meios esmagam tudo o que lhes aparece pela frente, malham em tudo o que lhes parece ser obstáculo.
O que deviam fazer era receber aulas de como governar. Mas eles são alérgicos a aulas. Salvo eventuais excepções de tal forma que, por serem maus alunos no secundário, foram para as jotas e depois seguiram a «carreira» do ócio pago a preço de ouro, os tachos dourados. Se não fossem para a política não sobreviveriam na competição da concorrência na actividade privada em que se exige competência e dedicação ao trabalho. Os políticos, habituados a promessas enganosas, não resistiriam a uma avaliação de desempenho séria.
Um abraço
João Soares