sábado, 24 de maio de 2008

Teatro de comédia ou de tragédia?

De autor desconhecido, recebido por e-mail. Dá para meditar devagarinho.

O Portugal em que vivemos hoje

Uma adolescente de 16 anos pode fazer livremente um aborto mas não pode por um piercing.

Um cônjuge para se divorciar, basta pedir;

Um empregador para despedir um trabalhador que o agrediu precisa de uma sentença judicial que demora 5 anos a sair.

Na escola um professor é agredido por um aluno.

O professor nada pode fazer, porque a sua progressão na carreira está dependente da nota que dá ao seu aluno.

Um jovem de 18 anos recebe €200 do Estado para não trabalhar; um idoso recebe de reforma €236 depois de toda uma vida do trabalho.

Um marido oferece um anel à mulher e tem de declarar a doação ao fisco.

O mesmo fisco penhora indevidamente o salário de um trabalhador e demora 3 anos a corrigir o erro.

O Estado que gasta 6 mil milhões de euros no novo Aeroporto recusa-se a baixar impostos porque não tem dinheiro.

Nas zonas mais problemáticas das áreas urbanas existe 1 polícia para cada 2.000 habitantes; cada Ministro tem 4 polícias guarda-costas; o Governo diz que não precisa de mais polícias.

Numa empreitada pública, os trabalhadores são todos imigrantes ilegais que recebem abaixo do salário mínimo e o Estado não fiscaliza.

Num café, o proprietário vê o seu estabelecimento ser encerrado só porque não tinha uma placa a dizer que é proibido fumar.

Um cão ataca uma criança e o Governo faz uma lei.

Um professor é sovado por um aluno e o Governo diz que a culpa é de causas sociais.

O IVA de um preservativo é 5%. O IVA de uma cadeirinha de automóvel, obrigatória para quem tem filhos até aos 12 anos, é 21%.

Numa entrevista à televisão, o Primeiro-Ministro define a Política como 'A Arte de aprender a viver com a decepção'.

Estaremos, como Portugueses, condenados a aprender a viver com este Primeiro-Ministro?

4 comentários:

Anónimo disse...

Sinceramente ao ler estas palavras direi que não quero "desaprender" com este primeiro-ministro! Ele que viva com a sua decepção, eu é que não! E se a maioria pensar assim ele poucos meses terá de vida política!Basta de incompetência, banha de cobra e mentiras!

A. João Soares disse...

Caro Luís,
Não tenhas grandes ilusões, ele continuará por muito tempo, porque tal como no Governo, também no povo, em geral, não existe um pensamento esclarecido, um raciocínio focado nas grandes orientações de que o País precisa. O povo gosta de futebol, telenovelas e fofoquices. Quem apoia o Governo continuará a apoiar, porque vive à sombra do Poder, para dele abusar e obter os «tachos dourados» e as «reformas milionárias». Os serviços e as empresas públicas estão nas mãos de políticos que não foram empossados em virtude de competência mas de amizades e conivências.
E mudar para quem? São todos iguais. O que precisava de ser mudado era o sistema de nomeações para os lugares de responsabilidade. Seria dado um grande passo em frente se as nomeações passassem a ser feitas com base em concursos públicos, e os contratos de assessores, consultores e assistentes fossem rigorosamente controlados para evitar a numerosa praga actual de parasitas dos dinheiros públicos. O que fazem? Para que servem? Não evitam erros sucessivos do Governo e das autarquias de que são prova os vários recuos e o desconforto da Nação visível em manifestações frequentes.
Um abraço
A. João Soares

Anónimo disse...

Tens toda a razão! Lembro-me de há muitos anos tanto em França como na Itália ter havido situações de quedas de Governo por períodos muito grandes e esses países continuarem com governação. E quando perguntei aos naturais desses países porque não se sentia o vazio de não haver ministros ter-me sido respondido que os diversos serviços tinham chefes competentes que os dirigiam e que neles faziam carreira através de concursos públicos e que os ministros só serviam para fazerem política.
Cá o que se verifica é um compadrio saloio e que quando muda o partido do poder nomeiam novos chefes da "confiança" dos novos senhores! Desta forma cada vez há mais funcionalismo público e chefes cada vez mais fraquinhos e desconhecedores dos assuntos que estão a tratar! O que todos fazem é política nada mais.

A. João Soares disse...

Caro Luís,
O maior crime dos partidos foi transformarem-se em donos do rectângulo, e tornarem-se agências de emprego para os incompetentes das suas famílias e dos amigos, que não conseguiriam sobreviver na competição privada. Politizaram tudo, isto é tornaram todos os chefes de serviços em parasitas que transformaram o País numa máquina avariada que não funciona.
Os governantes enviesaram a sua compreensão do que é sentido de Estado e do que é Governar um País.
E, o que é mau é que o mundo ocidental, à beira do fim, está todo parecido com um pântano putrefacto. Perderam-se os valores cívicos, morais, éticos.
Vai preparando a mentalidade dos teus netos para grandes mudanças.
Um abraço
A. João Soares