(recebido por e-mail)
- Doutor, o senhor terá que me ajudar num problema muito sério. Este meu bebé ainda não completou um ano e estou grávida novamente. Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas sim num espaço maior entre um e outro.
E então o médico perguntou:
- Muito bem. E o que é que a senhora quer que eu faça?
A mulher, já esperançosa, respondeu:
- Desejo interromper esta gravidez e conto com a ajuda do senhor.
O médico então pensou um pouco e depois do seu silêncio disse a mulher:
- Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é menos perigoso para a senhora.
A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido.
E então ele completou:
- Veja bem, minha senhora, para não ter de ficar com os dois bebés de uma vez, em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços. Assim, o outro poderá nascer. Se o caso é matar, não há diferença para mim entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco.
A mulher apavorou-se e disse:
- Não doutor! Que horror! Matar uma criança é um crime!
O médico sorriu e, depois de algumas considerações, viu que a sua lição surtira efeito. Convenceu a mãe que não há menor diferença entre matar a criança já nascida e matar uma criança ainda por nascer, mas viva no seio materno.
O crime é exactamente o mesmo!
sábado, 3 de maio de 2008
No consultório do ginecologista
Publicada por A. João Soares à(s) 07:30
Etiquetas: IVG, respeito pela vida
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2 comentários:
Meu caro amigo, eu até concordo em pleno com esta abordagem do assunto (Aborto), mas sem deixar de lhe dizer o seguinte:
1º O planeamento Familiar, não existe na sua maior eficácia, veja-se que ainda há quase 2 milhões de pessoas sem médico assistente.
2º A informação de métodos contraceptivos, é escassa, e nas escolas devia existir uma acção contínua neste aspecto.
3º Os tabus familiares, de mães para filhos é gritante, mesmo em algumas com bastantes posses.
Por tudo isto, é que eu penso que o Aborto nem sequer era assunto discutível sob o ponto de vista da sua não implementação, porque está-se a começas a casa pelo telhado. Mas, derivado aos problemas económicos nas sociedades de hoje, ele torna-se mais um instrumento à sobrevivência de muitos lares e famílias.
Abraços do Beezz
Caro Beezz,
O amigo já conhece a minha abertura e o gosto pela abordagem inteligente dos problemas.
Trata-se de um problema muito complexo nas suas causas e efeitos. Não pode ser abordado de forma leviana.
Mas Este argumento que recebi por e-mail é muito engenhoso para os que atacam o aborto.
Deixe que, friamente, lhe vaticine que dentro em breve se a alimentação continuar a encarecer se dê um gordo subsídio e, talvez, a comenda da Defesa da Humanidade a quem quiser abortar, porque reduz as bocas a alimentar pelos poucos alimentos existentes, por causa dos biocombustíveis.
E, na mesma data, sairá a lei que imponha a eutanásia obrigatória aos reformados doentes, porque, além de reduzir o número de pessoas a alimentar, alivia o Serviço de Saúde, os Serviços Sociais, e a Caixa Nacional de Pensões!!!
Só sugiro que a eutanásia entre em vigor de forma progressiva começando pelos detentores de grossas e múltiplas reformas, porque dessa forma os benefícios são mais visíveis para o erário público!!!
Caro Beezz, a melhor forma de encarar os problemas sérios, é muitas vezes pela via irónica.
Um abraço com votos de bom fim-de-semana
A. João Soares
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