Já vários ministros quer do MNE quer do MDN afirmaram, com voa teatral, boa dicção e tom que queria ser convincente, no som e no gesto, que o território nacional não foi sobrevoado por aviões ao serviço da CIA em viagem para a prisão de Guantânamo.
Afinal, depois de tantas negativas, surgiu agora a notícia aqui, aqui e aqui de, durante o período de um ano e meio entre Julho de 2005 e Dezembro de 2007, ter havido 56 voos, embora continue o encobrimento ao dizerem que não souberam quem era transportado.
Não podemos esquecer que os governantes ao tomarem pose juram cumprir com lealdade as funções que lhes são confiadas. Como estamos em democracia e eles são representantes do povo soberano, admite-se que essa lealdade é para com a população, a Nação, os eleitores. Por isso, terrivelmente dolorosa é a nossa dúvida quanto a saber se, apesar desse juramento, alguma vez um político fala verdade, e no caso de isso alguma vez, eventualmente, acontecer, como sabemos qual é o momento e a afirmação em que podemos fiar-nos..
A esta dúvida, há quem diga que nunca merecem confiança e que não são pessoas a quem se possa comprar um carro em segunda mão. Mas acho essa «insinuações» demasiado fundamentalistas e maldosas! Quero convencer-me de que deve haver excepções!
sábado, 24 de maio de 2008
Podemos acreditar na palavra dos políticos?
Publicada por A. João Soares à(s) 11:42
Etiquetas: ocultação da verdade, palavra de políticos, voos Guantânamo
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5 comentários:
A palavra dos políticos faz-me lembrar juras de putas, ambas não têm qualquer validade... Elas vendem aquilo que a gente sabe, eles, prometem, juram e nada cumprem.
São muito parecidos...
Um abraço
Compadre Alentejano
Compadre,
Não exagere! Não ofenda as p... Elas sentiam necessidade de dar satisfação aos clientes e merecerem o êxito no negócio, eram sérias nesse aspecto. Estes, em democracia, são os empregados do povo soberano, que eles aldrabam permanentemente, e só dele se lembram em vésperas de escrutínio engodando-o com mil e uma promessas falsas para lhe sacarem o voto. É um autêntico negócio do vigésimo premiado.
Abraço
A. João Soares
Das duas uma: ou estão a mentir ou andam enganados pelos seus subordinados. Em qualquer dos casos não merecem estar omde estão, ou por falta de caracter ou por incompetência!
Amigo Luís,
Estamos numa bagunça, num caos m que nafda funciona com coerência, com estratégia, com um fio condutor a orientar as actividades para um objectivo patriótico. Ou não fazem nada , ou fazem muito mal, ou fazem «bem» demais, como esta a exagerar a ASAE.
Pior do que um cata-vento porque esse actua segundo uma lógica previsível e rigorosa, age sempre em conformidade com o sentido do vento.
Um abraço
A. João Soares
Caro João
No inicio deste processo o então MDN e agora MNE, prometeu que se demitia se provasse que esses voos, tinham passado por Portugal. Agora provou-se, e o mais grave foram autorizadas pelo governo. E então a demissão desse "senhor"? ainda não vi nada! com estas atitudes que só reforçam a ideia que são todos uns mentirosos!
um abraço
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