A políticas agrícolas na Europa têm sido desastrosas. Já não se produz trigo em quantidade suficiente, sendo necessário importar grandes quantidades. Isso sujeita o velho Continente à vontade do fornecedor quem, sob chantagem, pode fazer todas as exigência que desejar em qualquer outro sector.
Notícias de hoje dizem que «de acordo com as associações de consumidores italianas, o preço das massas, produto muito apreciado, aumentou cerca de 750 por cento nos últimos 20 anos.» Para reclamar por esta situação aquelas associações decretarem que ontem seria o Dia Sem Massa, apesar de se tratar de um prato indispensável para os italianos.
Sem autonomia alimentar, a Europa deixa de ser uma União viável, independente. Está nas mãos do seu fornecedor, para todos os efeitos que ele desejar. Não é previsível saber quais as consequências num futuro a médio e longo prazo. E as perspectivas agravam-se com o facto de algumas forças abusarem do preconceito contra a generalidade dos produtos alimentares transgénicos, os quais, com a sua resistência a aos ataques parasitas, garantiriam a quantidade de alimento conveniente. Mas o receio de que todos eles possam ter implicações na saúde humana irá contribuir para que morramos saudáveis, mas ainda jovens e mirrados pela de fome.
El País
Há 1 hora
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