"David Ferreira convidado a sair. Catálogo português vai ser decidido por director de reportório em Espanha. Artistas como Sérgio Godinho serão dispensados."
David Ferreira deixou o cargo como director da EMI Music Portugal e rescindiu com a multinacional discográfica, por proposta da Direcção IBÉRICA. Assim, foi extinto o posto de director-geral em Lisboa e as decisões estratégicas da EMI portuguesa, NOMEADAMENTE SOBRE O CATÁLOGO NACINAL, passam a ser tomadas em MADRID.
David Ferreira, que preside à Associação Fonográfica Portuguesa, é um dos principais rostos da Indústria Discográfica Nacional, TENDO COMEÇADO NA VALENTIM DE CARVALHO (VC) há 35 anos. Recentemente, a EMI Internacional DITOU O FIM DA PARCERIA COM A VC, ABDICANDO DE UM CATÁLOGO QUE INCLUI NOMES DE REFERÊNCIA, como AMÁLIA RODRIGUES,. Segundo o Expresso apurou, por DECISÃO INTERNACIONAL, serão agora dispensados artistas como SÉRGIO GODINHO.
David Ferreira confirma a saída, em Abril, faz votos de que "seja provisória" a supressão do cargo de Director em Portugal e alerta que "O PROBLEMA da EMI não é DIFERENTE DO DE OUTRAS MULTINACIONAIS DO SECTOR QUE ESTÃO EM PORTUGAL"; a indústria tenta responder à crise CORTANDO NOS MERCADOS MAIS PEQUENOS.
"Expresso", 16 de Junho de 2007 (notícia mais preocupante do que parece!)
(uma notícia preocupante) (perder centros de decisão é perigoso ! muito perigoso)
Depois da TVI e de outras empresas de importância cultural estratégica, agora é mais esta... E não devemos esquecer que nos últimos doze meses nasceram 270 bebés «portugueses» em Badajoz. Pergunto: O que está a ser preparado nesta parte da UE???
A Decisão do TEDH (397)
Há 2 horas
4 comentários:
O"Iberismo" no seu melhor, tal como gosta a "scratissima persona" e o "comunistoide Lino"!!!
Um abraco com desejos de bom fim de semana.
Nem teremos qualidade para sermos colónia, e muito menos para imitarmos o País Basco! Se alguém tentar uma ETA, será denunciado por esbirros da equipa do SMS da Guida Moreira, a do «conhaque é conhaque».
Abraço e Bom fim de semana
Caro Amigo,
O iberismo é um perigo com o qual Portugal convive há muitos anos. Cada vez, fruto da União Europeia, é mais real e teremos de ir abdicando de ideias nacionalistas, em face das políticas que regem a Europa. Assim, eu já não vejo perigo no iberismo! O mais perigoso de tudo é a absorção da nossa economia por grandes empresas internacionais, de capitais nem sempre europeus. E o perigo é maior quando as empresas absorvidas são de índole cultural como é o caso da que relatou ou como o caso das editoras Asa e Caminho (repare, a comunista Caminho!) que foram vendidas a uma multinacional que passará a impor o modelo de cultura que mais lucro lhe der o qual, necessariamente, não será igual ao nosso, bem português.
O que fazer? A crise é enorme, o actual PR quando foi PM permitiu todas as trafulhices que encheram os bolsos a uns quantos mais "espertos" sem cuidar de fundamentar correctamente o sector produtivo da nossa economia... agora é tarde, muito tarde e, o pior, é que cada vez será mais tarde.
Caro Alves Fraga,
É certo que é tarde, mas mais vale tarde do que nunca. Nada impede que num espaço comum mais alargado, consigamos manter algumas características próprias, identificativas da nossa história e tradições culturais. Quando se fala na Europa das regiões não se pretende, pelo menos teoricamente, massificar todos os aspecto da vida social e cultural dos povos. Devemos defender algo que é só nosso e nos torna diferentes dos outros habitantes da Península.
Abraço
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