Extraído do blog Manifesto Me
O Eurobarómetro!
“A maioria dos portugueses considera a situação económica nacional «má», segundo um Eurobarómetro divulgado esta quarta-feira. Portugal encontra-se mesmo nos últimos lugares da tabela sobre este grau de satisfação, que é liderada pela Dinamarca.” In Tsf Online de 20 de Junho de 2007.
Perante estes factos vale a pena perguntar onde está a tão falada recuperação económica propagandeada pelo sistema governativo português?
Na actualidade a pressão dos lobbies da construção civil andam de tal forma ansiosos com a questão do novo aeroporto que tudo tem sido feito e falado de forma a demonstrar a importância deste desígnio nacional imposto à força pelo sistema.
Será que quem nos governa (ou desgoverna, engana, e usurpa) não se apercebe do descontentamento das pessoas no dia a dia, os baixos salários a subida abrupta das taxas de juro nos empréstimos à habitação, o aumento do custo de vida etc.…
Porque não, se apostar não em obras de fachada, e ir realmente de encontro aos desejos e anseios das populações será demagogia ou ilusão de umas das obras de Thomas Moore ou Campanela!
Num país onde as grandes empresas não são nem de longe nem de perto centros de inovação e desenvolvimento como noutros países, onde a educação é ensinar inglês na primária, e onde se renegam as escolas profissionais para segundo plano, do que é que se estava à espera o descontentamento geral por parte de todos!
Já andamos nesta situação há tempo de mais governo atrás de governo não fazem para atenuar a situação, cinismo, hipocrisia, dominam o espectro político português actual.
Enquanto o cidadão comum sofre na pele o resultado de autênticos atentados à qualidade de vida e direito a um bem-estar condigno.
Fala – se que se construirmos um novo aeroporto Bruxelas dá fundos comunitários avultados, e ajuda na construção do TGV.
Eu deixo a pergunta em vez de esta ajuda a estes projectos que nada mais são do que elefantes brancos, porque não Bruxelas atribuir esses fundos na resolução de problemas concretos como o encerramento de multinacionais, maus salários, falta de instrução da nossa mão de obra e fim dos monopólios empresariais em sectores chave da nossa economia, e já agora se não for pedir muitos que tal nos enviarem uns políticos Finlandeses, Noruegueses, ou Dinamarqueses o Zé Povino agradece!
Publicada por Magno, em Manifesto Me
El País
Há 22 minutos
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