terça-feira, 12 de junho de 2007

Alcobaça e o concurso em que as pirâmides não entram

Publicado por transcrição de «Alcobaça. Ecos e Comentários», a pedido do autor

ESCÂNDALO E IRRACIONALIDADE.


O jornal Publico (11/6/2007) refere que a Câmara de Alcobaça gastou 150 000 euros para publicitar o Mosteiro no concurso dos monumentos/maravilhas, COM A SOMA MAIS ELEVADA DE TODOS OS QUE SE APRESENTARAM A CONCURSO. 150.000 Mil euros ou seja trinta mil contos em dinheiro antigo. Possivelmente a esta quantia deve-se juntar as chamadas DE TELEMÓVEL que o presidente da câmara faz todo o caminho entre Alcobaça a Lisboa...bem o presidente e possivelmente a rapaziada que está sobre a sua alçada. Esta verba é a mais elevada de todas quantas vêm referidas para publicitar os monumentos. Só posso dizer que é uma vergonha, uma falta de respeito para com os Alcobacenses, tendo em conta não só a postagem anterior mas as graves carências na povoação e no concelho: saneamentos básicos, estradas despoluição do rio Alcoa e Baça, o caso de saúde que os plátanos deixaram a descoberto uma vez mais e as casas em ruina no interior da povoação. Até quando vai imperar o desnorteamento e o desgoverno natural de quem dirige os destino da câmara de Alcobaça? E até quando os partidos da oposição vai participar destas sistematicas IRRACIONALIDADES?

Ps. Esta postagem irá sendo melhorada com as informações que iremos obter.
Destaco a frase de A.João Soares deixada, nesta postagem, como comentario: "Será que a política está a ser uma alternativa aos manicómios? Será uma estratégia da saúde?"



2 comentários:

Anónimo disse...

Caro senhor,
Fiz um comentário no blog do col Fraga (Portugal Notícias), sobre este assunto. Como era discordante da posição que ele defende, não o publicou. Belo procedimento para quem tem um blog com caixa de comentários aberta e depois só publica os posts que lhe dão "amens". Enfim, vejo que é um democrata...
Eu, por mim, nunca mais o visito. De resto notei que ninguém lhe liga. Devia chamar-se SNI (o dos coroneis da censura).

Agora veja a prosa:

..."Terceiro. A GNR é uma força militar?
É por demais evidente que não deve ser como tal considerada, pesem embora os exemplos dos carabinieri italianos ou da Guarda Civil espanhola. Somos portugueses, não somos nem italianos nem espanhóis"...
E arruma a questão!
E a Gendarmerie Francesa? Também não conta?
Estarão todos errados e só o col Fraga é que vai com o passo certo?
Em França (e na Itália e em Espanha) ninguém sabe o que é deontologia?
Pelo visto não foram alunos dele...

A. João Soares disse...

Sr Rui Jam,
A GNR, por decreto da sua fundação é um corpo militar. Se isso deve continuar assim ou não é discutível e merece uma análise muito ponderada, não devendo ser condenada ou aprovada de ânimo leve.
O Cor Fraga exprime-se na essência do seu texto à intenção de incluir a GNR nas Forças Armadas como um quarto ramo, sobre o que me pronunciei na resposta que dei a Zé Guita no comentário que colocou no sítio certo (o Rui colocou o seu num post que nada tem a ver com a GNR !).
Gostava de ver um estudo que demonstrasse, em termos de eficiência no cumprimento da missão da GNR, a necessidade de tantos generais. Há bem poucos anos havia apenas um general e um brigadeiro e as missões não eram mais complicadas do que agora (reforma agrária e PREC). E a GNR não dispunha de um enquadramento próprio de oficiais formados na experiência da Instituição, carecendo de oficiais o Exército que ali caíam sem a mínima experiência do serviço de segurança.
A inflação com tão grande constelação de estrelas pode ser justificada por motivos estranhos à missão da Guarda e só resulta no aumento da burocracia, no engrossamento das secretarias do comando, e não nos resultados da missão em comparação com a quantidade de pessoal e de custos de vária ordem, nomeadamente em viaturas para serviço das entidades.
Cumprimentos