O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, ficou sem o relógio que trazia no pulso quando cumprimentava centenas de pessoas na Albânia, na localidade Fushe Kruje, perto de Tirana, no domingo. As imagens mostram Bush a cumprimentar, a acenar e a tocar a multidão, com os braços erguidos, os punhos da camisa branca enrolados e o relógio bem à vista. Pouco depois o relógio deixa de ser visto e Bush continua junto à multidão por mais alguns minutos. Bush apenas terá dado pela falta do relógio quando entrou no carro de regresso á capital.
A polícia local e os funcionários da Casa Branca recusam a hipótese de roubo. Segundo as agências de informação internacionais, a Casa Branca garante que foi um dos guarda-costas do presidente que lhe retirou o relógio para o guardar. Segundo uma outra versão Bush escondeu o relógio no bolso antes do banho de multidão, o que não é credível porque há imagens dele com o relógio e, pouco depois sem movimentos das mãos para o retirar e meter no bolso, vê-se a sua falta. Há também uma versão segundo a qual "Bush não perdeu o relógio, um dos seus guarda-costas encontrou-o e entregou-o à sua mulher",
Para anular a hipótese de roubo as imagens televisivas da partida de Bush da Albânia, mostram que usava o relógio ao entrar para o Air Force One, o avião presidencial. Mas os incrédulos admitem que ele estava simplesmente a usar um outro relógio igual.
Duas conclusões se podem retirar daqui:
Se o relógio foi roubado, isso mostra que um albanês esperto depressa aprendeu a estratégia americana de aproveitar em seu beneficio as ocasiões favoráveis!
A afirmação de que não houve roubo mas apenas Bush ou um seu guarda-costas tirou o relógio do pulso e o colocou a recato para evitar ser roubado, evidencia uma má diplomacia no fornecimento de informação à Comunicação Social, por mostrar desconfiança em relação a um povo cuja simpatia se quer consolidar, embora ponha em evidência um espírito muito arguto de precaução de segurança e prevenção!
Não interessa saber qual foi a verdade, mas é notória a atrapalhação dos porta-vozes quando querem apresentar rapidamente explicações que não estão ainda bem esclarecidas e ponderadas quanto ao formato mais apropriado, para efeitos diplomáticos.
Os jornais referiram-se a isto aqui, aqui e aqui.
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