O jornalista do Diário de Notícias, Ferreira Fernandes, refere com muita propriedade o seu espanto a uma proposta de um candidato à CML, da área do direito, para que se realizem debates a dois entre os candidatos, que são 12. Como todos deveriam ser colocados em idênticas condições, haveria 66 debates. Onde, quando, a que horas?
Ele não deve ter pensado antes na grande complicação que daí adviria. Matemática não é o forte da gente do Direito. Mas se ele não sabe esta aritmética tão simples, que garantia dá aos munícipes para resolver o grave problema das finanças do Município? Que garantia dá para evitar que a situação financeira se agrave?
Mas não é só ele a falar de debates a dois. Há o alinhamento a essa ideia peregrina do candidato do «rigor». Mas isso dá garantias de rigor?
A política tem destas armadilhas aos incautos. E quem não é incauto na política? Vejam-se os recuos dos encerramentos de centros de saúde, e da localização do Novo Aeroporto de Lisboa. Tudo seria mais elegante e favorável ao prestígio dos políticos se fizessem os trabalhos de casa!
A Decisão do TEDH (397)
Há 1 hora
2 comentários:
Muito bem observado. O Negrão - julgo que foi ele que fez essa proposta - deve ter aprendido aritmética nos tempos em que não se usavam as calculadoras, o que significa que devia ter aprendido a fazer bem as contas, senão não tinha chegado à universidade.
Mas como há muitos governantes e responsáveis políticos que têm licenciaturas muito pouco credíveis, vai-se lá saber...
Um abraço amigo
Caro Savonarola,
Realmente tem idade para ter aprendido bem a aritmética e o raciocínio lógico da matemática.
Mas, por outro lado, se ainda o soubesse, não seria político, porque os outros não tolerariam que ele destoasse da média existente entre eles !!!
Mas agora temos que ter cuidado com o que dizemos, para não nos acontecer como o Charrua e ao blog Do Portugal Profundo, que é arguído. Neste caso aplicou-se o dito antigo: quando a noticia não agrada, mata-se o mensageiro».
Um abraço e bom fim-de-semana
Enviar um comentário