segunda-feira, 15 de outubro de 2007

O "pensamento" de uma planta

Depois de ler um título destes como podia eu passar adiante? Todos sabemos que as plantas têm vida e sabem distinguir o bom e o mau. Pois é verdade, há uma planta que pensa embora pareça um mistério. Tem um aspecto sem beleza, cresce nas florestas húmidas, nos lenhos e arrasta-se de lugar para lugar. Conhece a matéria animal porque dela come pequenas partículas. Parece que pensa pois é capaz de distinguir o que é alimento próprio para ela e o que para ela não serve de alimento. Mais ainda, é capaz de distinguir as plantas femininas da sua espécie.

O autor que falou sobre este assunto que muito excitou a minha curiosidade, H. Thomas, diz também que esta planta curiosa pensa e dorme. Como o trevo que à noite dobra as suas folhas e parece que vai dormir....A ciência tem procurado descobrir esta característica das plantas mas sem resultado. As plantas que torcem suas gavinhas é porque pensam que têm de se agarrar para se proteger. Há uma outra planta que se chama planta do Chile que é capaz, incrível, de dar uma volta completa em torno de uma árvore numa hora e quinze minutos. Há plantas que mostram características de animais superiores. Se se sentem importunadas procuram o meio correcto e só quando o encontram fazem algo para se livrarem da situação. Os antigos poetas diziam que as arvores " suspiram pela luz"e que as flores "languesciam" de amor.

Obrigada H. Thomas por este tema maravilhoso que colocaste defronte dos meus olhos.
Adelaide
Obrigado a esta nossa Amiga e colega do clube Virtual de Seniores por esta colaboração

3 comentários:

Anónimo disse...

Interessante o artigo sobre o pensamento das plantas.
Curiosamente tenho um poema bastante comprido com o título "As flores também falam" Vou transcrever apenas alguns versos para completar, talvez, o artigo referido:
"A florista no mercado abre a loja das flores/ e o que vê são maus olhados/confusão e desamores//
Discute a orquídea bela/ com a dália e o jasmim/
diz ser mais sofisticada/ e comprada pra festim//
O cravo sente-se ufano/ escolhido pela revolução/ mas logo lhe diz o lírio:" meu caro, já estás no chão"//
Falam rosas orgulhosas/ de cores variadas, raras " meus queridos, as mais formosas/ somos nós e as mais caras. Servimos amor, paixão/ e o dia dos namorados/ quem é mais solicitada/ quem vende mais nos mercados?"............

O poema continua com os crisântemos, os antúrios, hortências etc.
Só os porei a falar caso mostrem interesse na continuação da conversa.
Desculpe, isto é só brincadeira.
Abraço

A. João Soares disse...

Cara Brizíssima,
Que modos! brincadeira, desculpa? Pura tontice esta de pedir desculpa, quando merece elogios que vão muito além do horizonte das minhas estreitas capacidades laudatórias.
Muito bem, esta «polémica» entre as mais lindas flores e as mais convencidas e vaidosas. Claro são «elas», femininas e está explicada a vaidade.
Se me enviar por e-mail toda a conversa ela será publicada aqui e no Sempre Jovens
Beijinhos de parabéns pelo poema e de agradecimento pela visita e o comentário.
João

Anónimo disse...

Brizíssima,

Gostei muito do pouco que li e gostava de ler o poema completo. Se o vai mandar para os Sempre Jovens, óptimo, porque terei assim a oportunidade de apreciar um poema que além de belo é também uma bela brincadeira.

Parabéns

Adelaide