terça-feira, 16 de outubro de 2007

E as promessas de emprego? Uma solução!!!

Autorizados 6752 contratos a prazo

O Governo calculou em 6752 os contratos a prazo por um ano a realizar para cobrir as necessidade do Serviço Nacional de Saúde para este ano. A contabilidade surge na sequência do levantamento das necessidades feito por cada administração regional de saúde, depois de uma nova lei aprovada em Agosto ter acabado com os contratos a prazo por três meses renováveis......


NOTA: Estes contratos, podem não traduzir mais empregos, mas sim o mascaramento de uma lei que ainda não passou do papel. As tais promessas piedosas que não são concretizadas! Não costumo ver televisão, pelo que perco pérolas da inteligência dos governantes que temos. Segundo os jornais, o Sr. ministro Vieira da Silva, brilhante na sua argumentação, referindo-se ao aumento do desemprego afirmou que “os balanços são feitos no final do ano”. Esta «lata» com que nos é atirada poeira para os olhos é uma falta de respeito imperdoável pela nossa inteligência, a qual não diminui apesar dos sucessivos apertos de cinto a que nos obrigam.
Se o resultado da comparação entre períodos homólogos deste ano e do anterior mostram aumento do desemprego, só por grande milagre, este aparecerá diminuído no fim do ano!
Mas, como as críticas devem apontar pistas para soluções, sugiro uma para que esse milagre aconteça, para que se cumpra a promessa dos 150.000 empregos, e que não está fora do alcance destes descarados políticos. Consiste simplesmente em dar a cada assessor dois ou três assessores, à semelhança dos assistentes que deram aos deputados!!!
Se fizerem isso, darão emprego a todos os filiados no partido e granjearão muitos mais filiados, principalmente se tornarem esta solução extensiva às empresas públicas, institutos, autarquias, forças de segurança, forças armadas, etc.
Não faltará dinheiro para isso, bastando aumentar os impostos, fazer empréstimos, aumentar a venda de certificados de aforro, obrigações do tesouro, ou contas poupança, vender património e privatizar serviços públicos. A propósito, repare-se no afã de captar mais dinheiro dos incautos, para contas tipo PPR geridas pelo Estado? O povo em geral, anda de olhos fechados, resignado, amedrontado, sem coragem para usar o direito a manifestar a indignação e deixar-se-á induzir nessas manobras.
A propósito desse PPR do Estado, pergunta-se aos Governantes em que condições está o fundo de pensões dos militares. Se estes, em vez de terem descontado para ele, tivessem colocado o dinheiro a prazo ou em fundos de investimento num banco, teriam hoje mais proventos.
Estas habilidades não têm limites, o mal é começar!!!

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