De Cor. Manuel Amaro Bernardo
(morada) 28-9-2007
Ex m.º Senhor
Director do DN
Carta ao Director
Em relação às afirmações da jornalista Fernanda Câncio, na V/edição de 28 de Setembro, quero salientar o seguinte:
Tal como refere que “são exactamente 193 capelães a mais” (os 70 militares existentes e os 123 de todos os hospitais portugueses), numa lógica economicista, eu (e não tomando uma posição tão radical) também poderei afirmar que esta senhora devia ser expressamente incluída no lote dos dezoito trabalhadores do “Diário de Notícias” que estão a mais neste jornal (10% dos cerca de 180 empregados do jornal). Recordo o fecho definitivo, nesta semana, do “Tal e Qual” por o seu proprietário considerar que não estava a ser rentável…
Coloca a Igreja Católica na situação de monopolista numa área em que o que está em causa é a solidariedade e a dedicação pelos outros? Afirma que só os crentes católicos têm direito a assistência religiosa “por inteiro” (resumo eu…). Diz que os religiosos de outros cultos são até impedidos de entrar por capelães dos hospitais? Desculpe, mas não acredito.
Saberá esta jornalista distinguir entre religiões entranhadas na sociedade portuguesa (a católica, e em alguma medida, a protestante e a maometana, por exemplo) e as seitas religiosas que recentemente têm proliferado por este País fora?
Esta provocação e as afirmações pouco realistas que faz, deviam ser seriamente consideradas pelos proprietários do DN…
Com os melhores cumprimentos
Coronel Manuel Amaro Bernardo
PS: Como será normal o Director defender um seu funcionário, não publicando esta carta, informo que ela será difundida no site “Portugalclub” (luso-brasileiro), e em blogs de vários amigos, uma semana depois de não ter sido publicada (e com esta indicação).
sábado, 6 de outubro de 2007
Carta do escritor M. A. Bernardo ao DN
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