Qualquer destino, por mais longo e complicado que seja, vale apenas por um único momento:
aquele em que o homem compreende, de uma vez por todas, quem é.
Jorge Luís Borges
"Às vezes é preciso falar para se ser ouvido,
outras tem que se calar para ser apreciado."
Eis duas oportunidades para alinhar um pequeno comentário sobre cada um dos motes
A Necrose do Frelimo
Há 4 horas
8 comentários:
Concordo que calados não vamos a lado algum.Ninguém ligará, ou conhecerá. Refilando apenas, também não.Somos tomados como apenas do contra, seja qual a situação.
Temos que ser justos nas avaliações, mas sem medo, sempre dizendo o que para nós e para os outros vale a pena ser dito.
Gostei caro AJS
Abraço
"Qualquer destino, por mais longo e complicado que seja, vale apenas por um único momento:
aquele em que o homem compreende, de uma vez por todas, quem é."
................
Todos os dias há uma coisa que nos sucede que é a mais importante de todas, mas que não notamos. O momento em que assimilamos mentalmente e emocionalmente que estamos vivos, inspirando e expirando, unidos, numa mesma sinfonia, são coisas tão maravilhosas que sempre soubemos mentalmente, por ideais de outros, mas nunca havia experienciado.E nessa compreensão que vai para além de todas as palavras e de todas as ideias que a mente possa elaborar sabemos intuitivamente o que somos e quem somos.
"Às vezes é preciso falar para se ser ouvido,
outras tem que se calar para ser apreciado."
Que paradoxo, não é? Nem sempre temos sabedoria para saber os momentos certos para o falar e o estar calado.
Eu mudaria umas coisinhas nesta citação:
-As vezes precisamos de falar para nos ouvirmos.
Outras vezes precisamos estar calados para ouvirmos os outros.
Boa noite,e um abraço sincero. Gostei muito do seu blogs. Parabéns.
Caros M Relvas e Linda,
Aquilo que se chama «pensamento» é o resultado da cogitação do seu autor e também um incentivo a que nós pensemos no mesmo tema, para concordar ou para discordar.
1. Quanto a calar ou falar, sugiro a leitura do post a seguir a este. Calar ou não pode ser virtude ou erro. O bom senso deve preponderar.
2. Compreender quem somos, constitui um objectivo importante mas difícil de alcançar. O filósofo grego deu tanta a importância a este tema que ficou imortalizado pela frase «conhece-te a ti próprio». O exame de consciência, a introspecção, a procura da compreensão dos sentimentos, das razões que nos levam a reagir de uma forma ou de outra devem ser uma intenção permanente. Em cada momento temos que tomar decisões, umas maiores do que outras e, se antes e depois, reflectirmos no processo de preparação dessas atitudes, ficaremos a conhecer melhor a nossa personalidade, o funcionamento do nosso cérebro e do nosso coração. Somos uma máquina muito complexa, difícil de conhecer com perfeição.
O tema continua aberto a mais opiniões; é suficientemente importante para um debate prolongado.
Cumprimentos
AJS
Olá, boa tarde João
Está certo, tudo na vida é uma questão de bom senso, Só que nem sempre esse sr. O bom senso, se encontra perto de nós. Eu gosto de citações, de máximas, de ditados, provérbios, pensamentos, reflexões, essa panóplia de coisas já pensadas, precisamente porque se prestam a inúmeras interpretações e são de tamanho único e de "género" unisexo, cabem em inúmeras situações.
Por exemplo no caso de Sócrates, a minha interpretação da frase" Conhece-te a ti mesmo" Tem uma dimensão mais vasta, parece-me, que o filósofo não estava a falar da nossa personalidade, ou do nosso cérebro, talvez tivesse a falar e focado numa dimensão mais interior, conhecer a uma presença que está para além da nossa mente e que é comum a todos os homens todos os seres humanos.
Abraços
Bo tarde Linda,
A amplitude da interpretação de um pensamento advém daí, da síntese que representa e que nos permite ir tão longe quanto pudermos.
Entretanto recebi um outro: Se não tens nada de bom para dizer sobre uma pessoa, cala-te.
Outro: antes de falares de algo relativo a outros, assegura-te que é verdade, que é útil e que é bom.
Um abraço
Obrigada pelos pensamentos.
Há uma lenda, metáfora, ou parábola, como lhe queiram chamar, "As peneiras de Hiram" que nem a propósito, há quem a atribua a Sócrates. Não sei se conhece mas ilustra soberbamente esses dois pensamentos. Mas como já disse anteriormente, nós aprendemos com exemplos, não com ideias, ainda que elas sejam belíssimas, verdadeiras e válidas. No entanto concordo que precisemos, de utopia pessoal para interagir harmoniosamente com os outros seres humanos e com a sociedade. Se não a tivermos, essa desarmonia, cisão, entre o que é, e o que deveria ser, conduzirá um número cada vez maior de seres humanos com perturbações mentais.
Obrigado por enfatizar a necessidade da harmonia. Ela existe na Natureza e gera beleza. Sem ela e a coerência, vem a rotura e, como diz, no ser humano, dá origem a perturbações mentais. A ideia não basta para uma perfeita interacção social, mas ela é fundamental para as nossas acções, os comportamento que servirão de exemplo a outros e se expandam como uma mancha. E o exemplo seguido vem das pessoas mais em evidência, com mais visibilidade na Comunicação Social. Essa é uma das responsabilidades de pai, professores, políticos, futebolistas, actores. Os ídolos que aparecem aos olhos de criaturas em amadurecimento têm nelas uma influência que as pode marcar para toda a vida. E, infelizmente, os nossos jovens são bombardeados com exemplos muitas vezes, altamente negativos, que lhes ensinam o lado errado a vida quanto às relações de amor, de colaboração, de generosidade, de respeito ao próximo.
Abraço
Enviar um comentário