Segundo a notícia «Helicóptero desactivado deixa dois acidentes sem assistência» (Jornal de Notícias 08-07-2010. Por Glória Lopes e Nelson Morais), o INEM não enviou o helicóptero de Macedo de Cavaleiros para socorrer dois acidentes, ontem, em Bragança e Valpaços, por estar inoperacional, devido à falta de médicos. Em Vidoedo, um homem de 73 anos morreu. Em Valpaços, dois operários ficaram soterrados. (Para ler tudo faça clic no título da notícia).
NOTA: Fazendo fé na notícia, somos levados a interrogarmo-nos, afinal, para que pagamos impostos? Além de eles deverem servir para as mordomias e luxos dos políticos, deviam ser destinados a fazer face às necessidades básicas dos cidadãos. E, se fôssemos um Estado de Direito (como referia há dias o líder da bancada parlamentar do PS, nas suas palavras habitualmente balofas e vazias de chttp://foiporbem.blogspot.com/onteúdo sério), esta segunda finalidade dos nossos dinheiros devia ser prioritária. Mas o cidadão não tem direitos, tem apenas deveres.
Há anos, a então directora do jornal A Capital dizia na TV que é totalmente sensato e justificado deixar de pagar impostos tendo em vista o mau uso que deles é feito. Com o tempo temos de homenagear a sua clarividência. Que a sua alma esteja em paz.
Imagem da Net.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
INEM não socorreu
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4 comentários:
Caro João,
Dizes na tua nota que o "cidadão não tem direitos, tem apenas deveres" que completaria com "os governantes não têm deveres, têm apenas direitos"! E com isto, infelizmente, está tudo dito!!!
Um abraço amigo.
Caro Luís,
Não está tudo dito! Não podemos ficar calados. É preciso mostrar indignação. O povo é soberano e tem que exigir que os governantes cumpram as suas obrigações e desempenhem as suas funções com eficiência.
Os políticos só agem se forem pressionados. É preciso pressioná-los.
E com essas pressões já estão a ser tomadas medidas Médicos uruguaios serão formados para assegurar "helis" do INEM
Não devemos ficar calados perante erros, injustiças, crimes contra os interesses nacionais.
Por isso, caro Luís, nunca se diga «está tudo dito».
Um abraço
João
Caro João,
Quanto ao "está tudo dito" não sigh«nificaria que nada mais se dissesse para resolver estes casos! Mas ir buscar médicos ao Uruguai e não os fazer cá até parece anedota... As notas que facilitavam a o acesso à Medicina em Portugal era ridiculo e só obrigava a que se fosse para Espanha (quem podia,claro) para se ser médico. Agora qualquer "bicho careta" estrangeiro pode vir para cá ocupar esses lugares e ainda por via disso houve quem tirasse outros cursos e agora está desempregado por excesso de pessoas nesses cursos. É o nosso ensino no "seu maior"!!! Que tristeza!!!
Um abraço amigo.
Caro Luís,
Percebi, mas quis que ficasse bem claro para não deixar dúvidas em incautos que lêem apressadamente. Quanto à classificação para ir para medicina, era uma defesa da confraria dos médicos para não aparecerem muitos a fazer concorrência aos que já lá estavam. Depois os velhos foram morrendo e começou a sentir-se a carência. E agora, com o ensino que temos, qualquer dia aparecem analfabetos a mandar-nos para o crematório.
Um abraço
João
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