terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Empresário nacional ou estrangeiro?

Por amabilidade do seu autor, transcreve-se do blog «Distraindo o Santo» o seguinte post

Oh Senhor Belmiro de Azevedo

Nunca pensei que fosse tão importante para o Eng. Belmiro de Azevedo ser amigo de ministros. Chamar ditador ao Presidente da República porque, quando 1º. Ministro, demitiu ministros seus amigos é completamente parvo e comprometedor. Porque é tão importante para B. de A. ter ministros amigos?

Por outro lado, sabe-se que, como empresário, a litigância judicial é sua "drive estratégica". De quase todas as negociações com o grupo Sonae resulta uma questão judicial de indemnizações chorudas.

Fora isso, fora as ameaças de que abandona o país, como meio de pressão, quando participa em concursos públicos em disputa, acho que deveria privilegiar a existência de produtos portugueses nos seus supermercados, como forma de ajudar o país onde ganha dinheiro, já que algumas participações accionárias estão domiciliadas no estrangeiro, na Holanda, creio, por razões fiscais. Não é proibido, mas como empresário estrangeiro é melhor ser ouvido nos países onde paga impostos.

Publicada por Pedroso Marques em Distraindo o Santo.

3 comentários:

Luis disse...

Caro João,
A questão que pode pôr é que há ministros e ministros, uns mais amigos do Belmiro que outros e esses no seu pensamento deveriam continuar pois podem facilitar-lhe a "vidinha"!!!
Deve ser isso!!!Não vejo outra razão...
Um abraço amigo.

A. João Soares disse...

Caro Luís,

Se nãpo podemos ter confiança no patriotismo dos políticos, muitom menos a podemos ter nos grandes empresários que só olhsm os lucros, a qualquer preço. Muitas vezes são representantes de capital estrangeiro.
Aquela frase «compre produtos feitos em Portugal» é desonesta, porque muitos desses produtos são fabricados por empresas estrangeiras com nome português, ou nem isso! E cada um deve comprar o produto que mais lhe convier em conformidade com o factor preço/qualidade. Se assim não fizermos, estamos a prejudicar os nossos interesses e a premiar maus industriais. Aprendam a fabricar produtos de boa qualidade e baratos e não precisam de propaganda ilusória.
Belmiro de Azevedo, no caso referido teve um comportamento de vulgar político, a pressionar com o volume das suas empresas.

Um abraço
João

Anónimo disse...

Certeiro! Mesmo no alvo.
É tão fácil ser-se rico a pagar salários miseráveis... Ás vezes tenho pena que a estupidez não pague impostos, pois com frases como as que o Sr. Belmiro volta e meia profere certamente o défice seria mais ligeiro.