Numa moradia em Óbidos foram encontrados mais de 700 quilos de explosivos da ETA, depois de dias antes as autoridades dizerem que em Portugal não havia refúgios de elementos daquele grupo separatista basco. Outra notícia especificava que a GNR descobriu em Óbidos mais explosivos do que a ETA fez rebentar em 2009. Outra afirmava que Etarras escondiam-se num bairro de polícias.
Perante isto sentia-se o impulso de formular as seguintes interrogações: E o que diz o MAI à segurança interna? Como explica que eles se instalassem e pudessem armazenar tantos explosivos? O que nos diz o responsável pela segurança interna? E pela Justiça? O que pensam fazer para evitar que isto possa continuar a acontecer? Que garantias dão à população de que a segurança vai ser melhorada? Quando caminharemos para um Estado de Direito, com Liberdade e Responsabilidade?
Mas logo se depara com mais pormenores: Base da ETA era para durar um ano e aqueles materiais serviriam para Atentados a oleodutos, aeroportos e indústrias em preparação.
E uma outra notícia dá uma panorâmica mais preocupante. Componentes das lendárias Kalashnikov já se fabricam em garagens de Lisboa e o aluguer de armas é cada vez mais frequente entre os criminosos.
Estas notícias Vêem mostrar a falta de conteúdo e de seriedade das palavras das autoridades pretensamente apaziguadoras mas sem qualquer credibilidade. Os portugueses precisamos de poder ter confiança nos representantes eleitos para zelarem por estes e outros problemas do interesse geral.
A Decisão do TEDH (394)
Há 59 minutos
4 comentários:
Caro João,
Tudo quanto referes é algo grave e porque as respostas são frouxas acabamos por perceber que continuamos no Faz-de-Conta e nada se faz em prol de nos dar segurança!
Afinal depois de mais pesquizas acabaram por encontrar tonelada e meiad eexplosivos! Ora isto levou bastante tempo a armazenar!
Um abraço amigo.
Caro Luís
Ao menos poderiam testar as suas capacidades eliminando os políticos mais predadores do património nacional!!!
Mas directamente, nada farão de mal para não perderem o bom acolhimento. Agora houve azar, não sei de que lado!!!
Mas não há dúvida que os nossos políticos só se preocupam com intrigas e discursos sonantes para que o povo fique embasbacado e engula toda a propaganda falsa.
É como tudo como dizes: somos um País de faz-de-conta.
Abraço
João
Caro João Soares,
Quantos dias passaram desde que os nossos responsáveis políticos nos garantiram que não havia qualquer célula da ETA a actuar em Portugal?
Caro Pedro Coimbra,
Mas eles não podem, porque não conseguem, dar a mínima garantia de nada de bom para os portugueses. Veja a situação a que conduziram o País, as sucessivas previsões do défice e a explicação final dada pelo PM, em contradição com o ministro das Finanças que é suposto ser o mais competente no assunto!
Veja o tempo que passou desde o alerta e as propostas de Cravinho para combater a corrupção e o resultado foi o agravamento dos «casos».
E o mais grave, no aspecto de honra é que todos os governantes foram ajuramentados prometendo CUMPRIR COM LEALDADE AS FUNÇÕES QUE LHES SÃO CONFIADAS. Estou convicto de que nem sequer estão cientes de quais são essas funções. Pensam que consistem em ser coniventes entre eles para todos enriquecerem o máximo à custa do orçamento.
As aparências assim levam a concluir.
E, entretanto ficamos expostos à crescente pobreza, insegurança, criminalidade (de políticos e de privados), injustiça social, saúde deficiente, ensino desajustado às necessidades reais, etc, etc.
Um abraço
João
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