Para comparar com o que se passa cá na aldeia lusitana. São países atrasados que ainda se preocupam com honra, responsabilidade, imagem, dignidade, vergonha e acreditam no ditado «à mulher de César não basta ser séria, sendo preciso também parecê-lo»!!! Tema em sintonia com o post Sentido da Honra e da Responsabilidade.
Acredite se quiser
JN. 2009-05-21. Por Manuel António Pina
Notícias surpreendentes lá de fora: o primeiro-ministro belga, Yves Leterme, propôs hoje (19/12/08) a demissão de todo o Governo, na sequência de acusações de alegadas (alegadas, imagine-se!) pressões sobre a justiça. Leterme nega qualquer pressão sobre o poder judiciário e apenas admite ter feito "contactos"; Michael Martin, presidente da Câmara dos Comuns, anunciou hoje (19/05/09) a demissão, após acusações de alegadamente (alegadamente, pasme-se) ter consentido alegados (só alegados) abusos nas despesas de representação de alguns deputados; dois membros da Câmara dos Lordes foram hoje (20/05/09) suspensos (suspensos, a democracia inglesa está maluca!) por alegadamente (outra vez só alegadamente) terem aceitado dinheiro para votar projectos de lei.
Nenhum deles foi, pasme-se de novo, condenado por sentença transitada em julgado, e mesmo assim, pasme-se ainda mais, tiraram consequências políticas de alegações fundamentadas que os visavam. Então e aquela coisa da "presunção de inocência"? As democracias belga e inglesa têm que comer muita papa Maizena para chegarem aos calcanhares da nossa...
A Decisão do TEDH (397)
Há 52 minutos
2 comentários:
Caro João,
Há que deitar fora toda esta escumalha! Comprar novo baralho e baralhá-lo de novo para que o jogo da governação deixe de estar viciado! Isto por cá está a cair nas raias da enorme vergonha!
Caro Luís,
Tens razão e a oportunidade está aí, nas próximas eleições. Daí que sendo todos coniventes com a pouca vergonha, como se viu no caso do dinheiro vivo para financiar os partidos e os políticos, a minha solução é o VOTO EM BRANCO. É a solução mais lógica e adequada à pouca vergonha generalizada nos partidos. A única solução é o ANTÓNIO JOSÉ SEGURO.
Quanto ao dinheiro vivo e ao enriquecimento ilícito recomendo a leitura do seguinte artigo do JN Não é a crise que nos destrói. É o dinheiro.
Um abraço
João
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