No Jornal «Metro Portugal» de 7 de Maio, Nuno Rogeiro, sob o título «A Câmara invisível», diz, entre outras coisas, que «sobre a Câmara de Lisboa, a maior do país recai uma suspeição grave de que há uma espécie de câmara invisível ao lado da visível, bem como uma economia paralela. Esta é a história do Poder autárquico em Portugal. Podemos discutir se esse ónus que pesa sobre os autarcas deriva da actual estrutura do Poder local no nosso país, se tem que ver com a natureza humana, com as leis das finanças locais, ou outras questões. São muitas as razões que se podem assacar, mas a verdade é que há autarquias com problemas nove autarcas estão, neste momento, em situação de arguidos, alguns deles de Câmaras importantes.»
Trata-se de um problema grave e preocupante e s há nove autarcas arguidos, isso pode significar que potencialmente haverá muitos mais sob suspeita. Fazem falta mais cidadãos com a coragem e o patriotismo de Sá Fernandes para ser levantada capa que, poe esse país fora cobre muita miséria cívica. A corrupção alastra do fundo ao cimo da hierarquia das autarquias, sendo corrente que, quando se conversa sobre tal tema, não aparecer ninguém que não tenha para contar um mais casos passados com fiscais ou burocratas dos serviços.
E basta observar com um mínimo de atenção para verificar que nenhum autarca se candidata com intenção de se sacrificar pelo bem dos cidadãos mas sim pelo seu interesse pessoal, no mínimo, de vaidade, visibilidade, ostentação de poder. Só assim se compreende a luta renhida para ganharem eleições e o apego ao poder adquirido, que não largam, apesar de fortes suspeitas, insinuações, delações, denúncias, acusações que lhes conspurcam o nome e a fama. Nem é necessário indica nomes.
O poder corrompe; o poder absoluto corrompe absolutamente; é um vício mais difícil de erradicar d que o tabagismo, o alcoolismo ou a toxicodependência e mais perigosos para terceiros, que são vítimas inocentes.
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